O Google quer tornar mais fácil e segura a utilização de equipamentos Android enquanto se conduz, e a sua solução é o Android Auto. O que poderão não saber é que este Android Auto é na realidade bem mais simples do que se poderá pensar, limitando-se a funcionar como um receptor de streaming de vídeo.
Sabendo-se bem como é o panorama das actualizações frequentes de apps e de sistema, de vulnerabilidades e falhas de segurança que têm que ser corrigidas, e tudo o mais; a perspectiva de ter uma nova plataforma derivada do Android poderia tornar-se preocupante. Mas poderá não haver motivo para isso. É que em vez de adicionar um novo dispositivo aos automóveis, com o qual nos teríamos que preocupar, o Android Auto essencialmente coloca um mero receptor de streaming no veículo - algo semelhante a um Chromecast.
Todo o processamento continua a ser feito completamente no smartphone, que apenas se encarrega de enviar as imagens para o ecrã como se fosse um ecrã secundário, assim como aceitar os comandos e dados que lhe chegarem vindos do veículo, como se de um qualquer controlador externo se tratasse.
Esta opção simplifica imenso a implementação do sistema em qualquer tipo de veículo, e com a vantagem adicional de que não ficará obsoleto numa questão de meses/anos. Ou seja, a cada ano que passa poderão tirar proveito de um novo e mais veloz smartphone, sem que tenham que se preocupar que o vosso carro com 4 ou 5 anos tenha ficado lento ou obsoleto (como acontece com os sistemas instalados de base no automóvel).
... Estaremos a chegar ao ponto em que cada vez mais se começará a optar por esta situação, de fazer dos ecrãs apenas "terminais burros" que nos ligam ao verdadeiros centros de processamento - quer estes sejam um smartphone que temos no nosso bolso, ou sejam computadores algures na "cloud"?
Mas o CarPlay não funciona nessa base? Não é nenhum novo equipamento da família iOS, como virá a ser o iWatch.
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