Desde a invenção do primeiro disco rígido que as capacidades não param de crescer, e para o início de 2015 chega-nos um disco de 8TB da Seagate que usa um novo sistema de gravação das pistas magnéticas para garantir a maior densidade de informação ao menor custo possível.
Um disco rígido magnético guarda informação alterando o campo magnético num determinado ponto do disco. Para aumentar a sua capacidade há que tornar esses pontos mais pequenos ou reduzir o espaço entre eles de modo a aumentar a densidade da informação que nele se pode guardar - mas isso só pode ser feito até determinado ponto, senão começam a interferir uns com os outros.
Nestes discos com a tecnologia SMR (Shingled Magnetic Recording), as pistas são gravadas em camadas que se sobrepõe ligeiramente umas às outras - como as telhas num telhado - assim permitindo uma maior quantidade de dados (cerca de 25%) para uma mesma área.
A grande desvantagem é que para se gravarem dados que estejam numa fileira sobreposta, é necessário reescrever todo o sector (um pouco ao estilo do que acontece num bloco parcialmente escrito num disco SSD) - algo que reduz o seu desempenho em situações de escritas aleatórias intensivas (ainda assim, anunciam velocidades de cerca de 150MB/s). Por isso mesmo são discos que serão mais adequados para funções de backup, ou maioritariamente de leitura com escritas pouco frequentes.
Este Seagate de 8TB chega no início de 2015 e tem um preço anunciado de $260 (que se deverá traduzir em 260 euros, segundo as conversões "do costume") o que tornará num excelente candidato para backups de grandes quantidades de dados, com um custo de cerca de apenas 3 cêntimos por gigabyte.
Seagate? Obrigado, mas não!
ResponderEliminarEste ano foram os discos que mais problemas me deram. Logo a seguir foram os Samsung.