Depois da ASUS ter revelado os seus ZenFone no CES 2014, eis que na edição deste ano ficamos a conhecer os novos membros da família, que chegam cheios de novidades dignas de ficarem para a história da tecnologia.
Depois de chegarem os smartphones com 3GB de RAM, já se sabia que seria apenas uma questão de tempo até que chegasse o primeiro smartphone com 4GB, e a ASUS não nos fez esperar. O ZenFone 2 tem 4GB de RAM, e chega-nos com um ecrã de 5.5" Full HD com margens laterais reduzidas (as semelhanças com o LG G3 não passarão despercebidas). O CPU é um Intel Atom de 64 bits, e a câmara de 13MP promete boas prestações em situações de baixa luminosidade, assim como flash de dois tons para se adaptar às condições do ambiente.
(Uma opção que não será consensual, mas que pessoalmente me agrada: o botão de power foi colocado no topo do ZenFone 2 - o que, para mim, é como deveria ser. Com o botão lateral tenho sempre tendência para carregar nele por acidente ao segurar no smartphone...)
Mas para quem levar a fotografia mais a sério, a Asus tem um novo ZenFone Zoom - ou, melhor dizendo, ZoomFone - que complementa o sensor de 13MP com um zoom óptico de 3X, estabilização óptica, e sistema de focagem por laser. Novamente, poderíamos dizer que são características inspiradas nos concorrentes (o design faz lembrar o Lumia 1020), mas o que interessa é que "está feito" - e a Asus refere que é o smartphone com zoom óptico mais fino do mundo.
Embora as características do ZoomFone não tenham sido reveladas, esperamos que sejam equivalentes à do ZenFone 2, incluindo a sua bateria de 3000mAh. Outra coisa que será do agrado de todos é que o ZenFone 2 terá preços a começar nos 199 dólares, embora para uma versão com apenas 2GB de RAM e 16GB de Flash. Se a versão de 4GB/32GB se conseguir situar abaixo da fasquia dos 300 dólares... penso que não irão faltar interessados; embora seja de imaginar que por esta altura todos os concorrentes se estão a apressar para lançarem os seus próprios modelos com 4GB de RAM.
... Que me dizem, mais 2 ou 3 anos até que tenhamos um smartphone com 8GB de RAM a chegar ao mercado?
o Power button no topo num device com 5.5 é na minha opinião um dealbreaker...Ainda para mais quando o device não suporta "double tap to wake".
ResponderEliminarTanto a Sony como em alguns casos a Samsung (não o galaxy s5) já fazem devices com margens muito reduzidas e com o power button na lateral.
Até a própria apple mudo o seu botão para a lateral com o novo iphone devido às suas dimensões.
Não achas que é um disparate tanta necessidade de RAM num telemóvel? É de mim ou isso é uma questão de marketing, sim porque os telefones de outros SO não têm tanta exigência nesse parâmetro.... estou apenas a dar a minha opinião
ResponderEliminarA mim não me assusta ou escandaliza que um smartphone tenha 4 ou 8 ou 100GB de RAM. O que me assusta é que depois ela possa ser mal utilizada.
Eliminar(Ainda estou com esperança que daqui por uns anos cheguem as tais tecnologias revolucionárias das memórias não voláteis, que permitam acabar com a distinção entre RAM e Flash, e ter sempre tudo "em memória" pronta a funcionar - embora vá obrigar a reformular grande parte dos pressupostos dos sistemas actuais, eliminando a necessidade de "carregar para memória" para executar algo.)
Sim, eu até diria que nos próximos 12 meses devemos ver um modelo com 8GB de RAM, pois durante algum tempo houve um limite de 3GB que era imposto pela arquitectura de 32bits mas agora que os CPU's dos smartphones estão todos a saltar para os 64bit (mesmo para a gama baixa) deixa de fazer sentido 3GB ou é 2 ou é 4 :) sempre a duplicar como sempre tem sido em informatica (excepto esta historia dos 32-64bit)
EliminarMas com 8GB de RAM já permite ter as apps mais usadas sempre a correr prontas a passar para primeiro plano, sendo a memoria de armazenamento usada apenas quando o smartphone arranca (ou para registo de conteudos e ficheiros). A única limitação deverá ser o custo/beneficio mas já vimos que no mundo dos smartphones não há falta de interessados em pagar mais para ter melhor... não sei se também não terá algum impacto negativo na bateria, mas deverá ser uma coisa pequena nos estados de poupança de energia.
A apple coloca um giga de Ram e processador dual core e mesmo assim consegue ser mais rápida que as restantes marcas.Como é que isto é possível?
ResponderEliminarporque motivo os dispositivos android precisam de ter tanta artilharia para terem boas prestações?
A Apple produz o seu próprio hardware e o seu próprio hardware, assim a optimização é sempre mais eficaz do que no caso do Android, onde o software é utilizado em equipamentos de 50 a 1000 euros.
EliminarNão concordo no entanto quando referes que é preciso 'tanta artilharia para boas prestações'. Há smartphones Android a preços extremamente competitivos com óptimas prestações, que nada ficam a dever aos iphones. Exemplo é o Asus Zenfone 5, antecessor do que é aqui apresentado, custa cerca de 200€ e é já um excelente tlm.
É apenas a minha opinião.
Cumprimentos
Eu refiro-me aos topos de gama, outro dia vi um vídeo a comparar o iPhone 6 a um S5 e Htc M8 e mesmo estes com melhores especificações ficaram atrás.
EliminarA diferença de material é tão brutal que supostamente deveria dar-lhes vantagem, mas isso não acontece.
Ambos os sistemas operativos tem a mesma base, por isso o que tem o android de diferente para ser mais lento?
Esta é a grande questão?
Experimenta meter iOS 8 num iPhone 4... o iOS também tem vindo a ficar mais pesado com as novas funcionalidades que foram sendo implementadas, (até o multitasking ainda não é tudo como se quiser) e o Android tem praticamente todas essas funcionalidades há uns anos e mais algumas que permitem maior flexibilidade e maior customização que algumas marcas acabam por estragar um bocado. Mas neste caso estamos a falar de ter muita RAM para cache e ter um maior numero de apps em memoria prontas a correr em vez de abrir e fechar apps.. Claro que é possivel fazer um sistema operativo capaz de voar com 1.4megas, com muita coisa que deve ser em assembler como é o caso do QNX https://www.youtube.com/watch?v=K_VlI6IBEJ0 mas depois é menos modular e mais complicado de criar variantes e alterações para outro hardware e outras funções. No iOS não é preciso ter em consideração o que as outras 500 marcas de telemóveis estão a fazer e se vai criar problemas de compatibilidade com algum hardware... mas se há quem escolha Apple, não é bom podermos escolher a marca?
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