Flic quer ser o botão wireless para a Internet of Things

Muito se fala da "Internet of Things", mas muitas pessoas continuam a não fazer a mínima ideia do que isso é. Este Flic poderá ser uma forma prática de mostrar do que se trata, e das potencialidades que coloca ao alcance de qualquer um.

Vivemos num mundo digital, e cada vez mais pessoas vão aprendendo a tirar partido da tecnologia que temos disponível. Talvez usem sistemas que agreguem a informação dos seus sites favoritos e a apresentem como se fosse uma revista digital; talvez tenham eventos marcados no calendário que mandam SMS para não se esquecerem deles; etc. etc. Mas uma coisa que continua a faltar é uma maior ligação entre esse mundo digital e o mundo físico real. E é aí que entra este Flic.

O Flic é um pequeno botão wireless bluetooth, que pode ser configurado pelo utilizador para fazer um vasto conjunto de operações.

Querem ter um botão que faça automaticamente uma chamada para alguém especial? Ou que tal um botão que possam colocar no automóvel e que envie automaticamente um SMS a dizer que estão a conduzir; e outro que automaticamente inicia a navegação até casa?

Se calhar preferirão oferecer uns aos vossos pais, para que eles possam fazer chamadas para cada um dos filhos(as) com um simples toque? Ou então que tal usar um destes botões para controlar a iluminação de vossa casa?

As possibilidades são imensas, e ampliadas pelo facto de cada um destes Flic poder iniciar três funções distintas consoante se faça um clique, duplo-clique, ou se pressione continuamente. Depois, o processo é idêntico ao de um IFTTT (com o qual estará integrado, tornando-o incrivelmente versátil), em que só têm que ir seleccionando a categoria da operação desejada e a função pretendida.

Um Flic custa 27 dólares (cerca de 23 euros), podendo ficar mais barato caso optem por pack com mais unidades; e parece-me inevitável que este tipo de coisa venha a ter preços cada vez mais reduzidos no futuro, possibilitando que qualquer pessoa comece a dar forma "física" aos seus sonhos "digitais".