2015/04/25
A órbita geoestacionária
O nosso pequeno planeta está rodeado de satélites, mas contrariamente ao que muitas pessoas possam pensar: nem todos eles ficam "sempre no mesmo sítio". Para que isso aconteça é necessário ficarem numa órbita geoestacionária.
A velocidade de rotação de um satélite em redor da Terra é algo que está directamente relacionado com a sua distância, sendo que quanto mais perto do nosso planeta maior será a sua velocidade. Por exemplo, a ISS está a cerca de 400Km de altura, na chamada "Low Earth Orbit" (LEO) onde também está a maioria dos satélites, e dá uma volta ao nosso planeta a cada 90 minutos. No extremo oposto, satélites na "High Earth Orbit", demoram bastante mais (a 110 mil quilómetros, um satélite demora quase 5 dias a orbitar o nosso planeta.)
E como seria de esperar, entre um ponto e o outro há um local onde se atinge o equilíbrio perfeito, de modo a que um satélite demore exactamente 24h a orbitar o nosso planeta, ficando perfeitamente sincronizado com a rotação da Terra. Isso é algo que acontece a cerca de 36 mil quilómetros de altura - sendo essa a órbita geoestacionária (também conhecido por órbita de Clarke, em homenagem a Arthur C. Clarke, que foi um dos proponentes de se usarem satélites nessa órbita para comunicação.)
Por curiosidade, os satélites usados pelo GPS orbitam a cerca de 22 mil quilómetros de altura, tendo um período orbital de meio dia. Já a Lua, muito mais distante (384,400 km) demora 27 dias a dar a volta à Terra.
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