Pushbullet ganha versão Pro paga - contas gratuitas ficam mais limitadas

O Pushbullet é um daqueles serviços que não nos cansamos de recomendar, mas que agora nos vem relembrar que serviços gratuitos não podem viver "do ar", lançando uma modalidade Pro paga e cortando nas funcionalidades da versão gratuita.

Em vez de disponibilizar funcionalidades "extra" no Pushbullet Pro, a opção foi a inversa, que limita as coisas que se podem fazer na modalidade gratuita. Por exemplo, o copy-paste universal entre dispositivos desaparece, ficando apenas disponível para quem paga, assim como as notificações com acções integradas. Depois, temos a limitação de 100 mensagens por mês (ilimitadas para quem paga), envio de ficheiros com tamanho máximo de 25MB (1GB para o Pro), e 2GB de espaço disponível (100GB no Pro).

Concorde-se ou não com as suas opções, há que reconhecer que são perfeitamente válidas por uma empresa que precisa encontrar forma de sobreviver e tornar-se rentável. Como eles próprios referem, poderiam ter optado por outras formas como a apresentação de publicidade ou a venda de dados sobre os seus utilizadores; e ao menos assim é uma forma transparente e fácil de entender de como é que um serviço destes paga as contas.

Pessoalmente, é uma notícia que chega em má altura para mim, pois vinha a dar uso cada vez mais frequente ao Pushbullet nos últimos meses; mas não ao ponto de tal justificar o pagamento de 40 dólares por ano.

Se eles tivessem optado por uma mensalidade mais reduzida (por exemplo $1/mês), até me sentiria tentado a pagar, nem que fosse como simples forma de agradecimento e ajuda - mas mais que isso, para o meu caso pessoal, não consigo justificar. É da maneira que me ficarei pela modalidade gratuita, que chega perfeitamente para o uso que lhe dou. A minha preocupação é se a grande maioria dos utilizadores do Pushbullet faz o mesmo, e lá se vai a forma de "fazer dinheiro".