Lembram-se do Intel Compute Stick, que nos trazia um computador completo em formato de pen HDMI? Um ano depois a Intel apresenta-nos a nova geração, que está mais potente... mas também mais cara.
Para os novos Compute Stick a Intel apostou numa táctica diferente da que foi usada no Raspberry Pi Zero, que nos trouxe um modelo ainda mais barato. Aqui voltamos a ter a evolução mais tradicional de um produto, que em resposta às suas características modestas, passa agora a ter hardware mais potente e resolve os problemas associados à primeira geração de um produto.
Para a nova geração de Compute Sticks a Intel aposta em três versões diferenciadas: a primeira e mais económica conta com um CPU Atom Cherry Trail x5-z8300, enquanto que os modelos seguintes contam com CPU Core M Skylake m3-6Y30 e m5-6Y57.
A versão com Atom conta com 2GB de RAM, 32GB de eMMC, WiFi 802.11ac e Bluetooth 4.0 (com chip Intel 7265 em vez do Realtek que equipava o original), uma nova porta USB 3.0 para além da USB 2.0 que já existia, HDMI, e micro USB para alimentação (continuamos a aguardar pela possibilidade da alimentação ser feita directamente pela porta HDMI).
Nos modelos com Core M (e GPUs Intel HD 515), passamos a ter uma porta USB Type-C que serve para dados e alimentação, e a fonte de alimentação inclui duas portas USB 3.0 adicionais. Estes modelos suportam resoluções 4K a 30Hz, e temos também 4GB de RAM e 64GB eMMC. O WiFi 802.11ac e BT 4.1 ficam a cargo de um chip Intel 8260.
Estes Compute Stick irão estar disponíveis em versões com/sem sistema operativo (dependendo dos modelos) mas infelizmente, os preços rapidamente disparam para níveis que irão arrefecer o interesse: o modelo Atom custará $159 com Windows, o que se pode considerar aceitável; mas o Core m3 salta para os $400 (com Windows 10) e o m5 passa para os $500. Considerando as máquinas que se podem comprar por estes valores, será preciso dar mesmo muito valor a este formato específico para se poder justificar este preço por estes curiosos Compute Stick.
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