Neste ano do 10º aniversário do iPhone espera-se que a Apple celebre a ocasião com um modelo verdadeiramente especial do smartphone que mudou o mundo, mas os últimos rumores indicam que a Apple ainda não se decidiu pelo design final do equipamento - em parte por culpa dos seus fornecedores.
A última ronda de previsões chega-nos de Mark Gurman, que tem sido uma das pessoas que mais tem acertado nas novidades da Apple nos últimos anos e que, na maior parte, coincide com os rumores que já têm vindo a público: de que teremos três novos iPhones, dois que darão continuidade aos modelos já existentes, e um modelo adicional que terá design especial e recorrerá a ecrã OLED, servindo como o modelo de "aniversário".
A utilização dos ecrãs OLED já tinha sido avançada anteriormente, e Gurman volta a dar-lhe credibilidade dizendo que a Apple terá encomendado 100 milhões de ecrãs OLED à Samsung - a única empresa que neste momento tem capacidade de produção capaz de dar resposta a estas quantidades. Quanto à integração do sensor Touch ID directamente no ecrã, esse parece ser o desejo da Apple, mas a grande incógnita é se essa tecnologia estará pronta a tempo do lançamento deste iPhone...
A nível de design, a Apple tem testado diferentes modelos, com utilização de vidro curvo à frente e atrás, separados por um chassis em aço em vez de alumínio (sendo que o ecrã OLED continuará a ser plano e não curvo como nos Samsung "Edge"). A Apple supostamente preferiria optar por uma versão que usa vidro com curvatura substancial nas margens, mas o problema é que os fornecedores parecem não conseguir garantir capacidade de produção para tal pedido; pelo que a opção de recurso opta por um vidro com curvatura menos pronunciada; e havendo ainda uma outra opção que recorre a uma parte traseira em metal.
O iPhone 8 (ou X) especial deverá surgir praticamente sem margens, fazendo com que seja possível utilizar um ecrã com dimensão ligeiramente superior ao do iPhone 7 Plus mas manter um tamanho total que não deverá ser muito maior que o actual iPhone 7.
Lá dentro, teremos um novo CPU que deverá recorrer a processo de fabrico de 10nm e que também se poderá despedir da compatibilidade com 32bits, trabalhando exclusivamente em modo de 64 bits (sendo algo que poderia explicar o motivo pelo qual a Apple tem exibido alertas sempre que os utilizadores abrem apps antigas, de que essas apps em breve poderão deixar de funcionar caso os seus developers não façam as devidas actualizações.)
Mas como é habitual, certezas, só mesmo quando a Apple revelar oficialmente estes seus novos iPhones, lá para o final do Verão.
Não será antes jogada da Apple para confundir os caçadores de rumores? É que é muito difícil de perceber como é que um equipamento com tiragens de muitos milhões pode ter o design por definir a tão poucos meses do lançamento. É virutalmente impossível, mesmo para uma empresa com a Apple.
ResponderEliminarPenso que não. Acho que as pré-produções dos modelos finalizados só começam lá para Junho, e depois só começam "a sério" nos meses seguintes.
EliminarTer em conta que o maior factor limitativo são mesmo os fornecedores, pois a nível de montagem a Foxconn consegue montar mais de meio milhão de iPhones por dia.
Penso que será mesmo uma questão da Apple estar "apertada" por ter dificuldade em assegurar que os fornecedores tenham a capacidade de fornecer as peças que eles querem, nos volumes e prazos exigidos. Por exemplo, no caso dos paineis em vidro, se nenhum fornecedor conseguir garantir a 100% o fornecimento de milhões de painéis com a curvatura desejada, não restará opção à Apple que não seja escolher outra versão que seja de mais fácil produção...
(Foi pena a aventura da Apple pelo vidro Safira ter acabado em desaire, pois se aquilo tivesse corrido bem e a Apple agora tivesse total independência dos fornecedores de vidro... as coisas seriam bem diferentes.) -E a suposta transferência da produção de vidro para a Foxconn também parece não se ter concretizado.