Os óculos da Apple poderão ser a faísca que faltava para revolucionar todo o sector da realidade virtual e realidade aumentada, mas há também grandes probabilidades de se tornarem num grande flop. Mesmo entre os altos quadros da Apple, há vários nomes sonantes, como Craig Federighi e Johny Srouji, que tem expressado sérias dúvidas quanto ao projecto - que se tem arrastado há anos - apenas por "teimosia" de Tim Cook.
E apesar de este ser um projecto desejado por Tim Cook, a verdade é que as limitações técnicas fizeram com que o objectivo inicialmente proposto, de ter uns óculos, leves e fáceis de usar, com autonomia para um dia; fosse seriamente comprometido, resultado em algo que será mais aproximado de uns óculos de neve a cobrir o rosto do utilizador, com um cabo a ligá-lo a uma bateria externa. Isto sem contar com o custo de cerca de mil milhões de dólares por ano que o projecto tem tido, e que ocupará cerca de mil developers da Apple; e que resultará num produto que, dizem, terá que ser vendido a "preço de custo" - tendo a Apple até considerado vendê-lo abaixo do preço de custo para atrair os cliente.
No passado recente já tivemos exemplos idênticos de como grandes promessas se tornaram num flop, como o caso da Magic Leap, e isso é algo a que nenhuma empresa está imune (basta relembrar como nem o peso da Google conseguiu impedir o fracasso dos Google Glass). É por isso com bastante curiosidade que se aguarda para ver o que irá sair desta aventura da Apple pelos mundos da realidade virtual e realidade aumentada.
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