Uma relatório da Unesco apela à proibição dos uso de smartphones durante o horário escolar.
De acordo com o estudo realizado, cerca de 25% dos 200 países analisados já proíbem o uso de smartphones nas escolas. Na maioria dos casos não existe uma proibição a nível nacional, sendo uma decisão que fica a cargo das escolas ou dos professores individualmente, com a maior parte dos casos a exigirem que os smartphones se mantenham desligados e guardados enquanto dentro do recinto escolar. Em França, desde 2018 que é completamente proibida a sua utilização, mesmo durante os intervalos, sendo apenas permitido que os alunos os utilizem depois de saírem da escola.
Outros países também se preparam para avançar com a proibição total, citando estudos científicos que demonstram que os smartphones são um elemento de distracção que perturba o processo de aprendizagem e a própria interacção social que se deseja que ocorra durante a fase escolar. A Unesco também refere a importância de se dar prioridade à comunicação face a face em vez de tal ser feito unicamente através das apps de mensagens.
Infelizmente, as proibições acabam por ter como consequência imediata o reforço do "desejo" de ter ou fazer algo, só por ser proibido - especialmente durante a adolescência. E não se pode ignorar também a possibilidade dos smartphones serem usados como auxiliares no processo de aprendizagem, com acesso a informação e experiências educativas (realidade aumentada por exemplo). No fundo, acaba por ser sempre algo que terá que ser adequado em função dos alunos e o enquadramenteo em que se inserem, parecendo-me que isso deveria ser algo que deveria ficar ao critério do professor.
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Pelo menos até ao final do ensino secundário, acho mesmo muito bem.
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