A OnePlus apresentou o seu primeiro dobrável - o OnePlus Open - que lamentavelmente demonstra que se esqueceu dos seus tempos dos "flagship killers" e se tornou numa empresa igual a todas as outras.
Tal como era esperado com a integração da OnePlus na Oppo, o OnePlus Open utiliza a mesma base que o Oppo Find N3 dobrável, com a diferença desse modelo parecer estar destinado ao mercado chinês e o OnePlus Open se centrar no mercado internacional.
O OnePlus Open tem um ecrã AMOLED exterior de 6.31" 2484x1116px LTPO 10-120 Hz em formato 20:9 e podendo atingir um brilho máximo de 2000 nits; no interior temos um ecrã AMOLED de 7.82" 2440x2268px 1-120 Hz, com o mesmo nível de luminosidade mas num formato praticamente quadrado de 1.0758:1 que a OnePlus diz ser mais confortável para o utilizador. O smartphone dá uso a um Snapdragon 8 Gen 2 acompanhado por 16 GB de RAM LPDDR5X RAM e 512 GB, e nas câmaras encontramos uma câmara principal de 48 MP, ultrawide de 48 MP, telefoto de 64 MP, e ainda duas câmaras selfie: de 20 MP no interior e de 32 MP no exterior.
A bateria é de 4805 mAh com carregamento rápido de 67 W, com a OnePlus a dizer que demora 42 minutos a carregar a 100%.
Para tirar partido do ecrã expandido, a OnePlus disponibiliza um sistema de janelas que permite manter até três apps simultaneamente no ecrã.
Se não há nada de especial a criticar no hardware (além da preferência pessoal de se gostar ou não do formato de ecrã quadrado interior), o maior problema surge no momento em que se olha para o preço, com o OnePlus Open a ter um preço de 1799 euros. Mesmo tendo em conta que as pré-reservas dão direito a uns OnePlus Buds 2 Pro de oferta e alguns descontos que se podem aplicar noutros produtos OnePlus, continua a ser um preço demasiado elevado e que não serve de real concorrência aos dobráveis da Samsung (para referência, o Galaxy Fold5 já se arranja por valores na casa dos 1300 euros).
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