O grupo de ransomware LockBit diz estar a disponibilizar os 50 GB de documentos roubados à Boeing, por esta não ter pago o resgate.
O grupo LockBit já tinha publicado alguns documentos como forma de validar que tinha infiltrado a Boeing e roubado os seus dados o mês passado, mas agora parece ter chegado ao ponto em que considera que não irá receber qualquer resgate pelos dados, seguindo-se a opção "nuclear" de os disponibilizar publicamente.
Este ataque à Boeing tem gerado bastante curiosidade, pois a empresa aeronáutica norte-americana tem optado por se manter totalmente em silêncio. A Boeing ainda nem sequer fez qualquer anúncio público quanto à forma como os hackers se terão infiltrado nos seus sistemas, limitando-se a fazer o comunicado genérico neste tipo de situações: de que foi alvo de um incidente de cibersegurança, e que há um grupo que alega ter conseguido roubar dados, e que o caso está a ser investigado. A outra parte do comunicado pode dar alguma ideia da principal preocupação da Boeing, dizendo que está "confiante" de que o ataque não coloca em risco as suas aeronaves ou a segurança dos voos.
O grupo LockBit tinha colocado a Boeing como um dos alvos infiltrados, depois removendo-o da sua lista (suspeitando-se que tal significasse que estivesse em negociações com a Boeing) e agora regressando à lista. Uma das possibilidades é da de que a Boeing tenha achado que não há dados relevantes que venham a ser divulgados; mas a curiosidade é muita sobre o que por lá se poderá encontrar. E não se pode esquecer que este incidente poderá reacender toda a polémica que houve com o caso dos Boeings despenhados, que lhe valeu uma multa de 2.5 mil milhões de dólares e à troca de nome do fatídico modelo 737 Max.
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