A Brilliant Labs espera que os seus óculos Frame atraiam os consumidores com uma aposta no open-source e num preço substancialmente mais reduzido que o dos Vision Pro da Apple.
Antes de mais, importa dizer que não existe comparação possível entre os Vision Pro e estes Frame da Brilliant Labs. Não só estes óculos custam um décimo dos óculos da Apple ($349 vs $3500) como as suas capacidades e filosofia são completamente diferentes.
Embora estes óculos tenham uma câmara e possam apresentar informação projectada nas lentes, trata-se de uma pequena secção que ocupa apenas 20° do campo visual e com resolução de 640x400, que pouco mais representa de que uma pequena janela flutuante ao estilo do que acontecia com os Google Glass. No entanto, e se seria lógico haver preocupação com a longevidade deste produto vindo de uma startup, temos a parte curiosa de recorrer a software open-source, não ficando preso ao software da empresa: um assistente AI chamado Noa que usa os serviços da OpenAI para análise visual, o Whisper para tradução e reconhecimento de voz, e o Perplexity para as pesquisas, e que promete ir aprendendo com cada utilizador. O uso do Noa é gratuito mas terá limite de perguntas aceites por dia, fazendo prever que seja acompanhado por uma subscrição opcional para uso ilimitado.
Outra curiosidade é o carregador dos óculos, que se assemelha a um nariz e lhe dá um aspecto cómico.
Há muito que diversas marcas e empresas têm tentado a sorte no segmento dos smart glasses mais básicos, sem capacidades de tracking nem hardware avançado, mas ainda nenhuma parece ter acertado na fórmula correcta de preço / funcionalidades / estética. Veremos se a Brilliant Labs conseguirá ter sucesso onde as outras falharam.
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