Os dispendiosos óculos Vision Pro da Apple já deixaram de ter o mediatismo dos tempos de lançamento - e há quem também pense que são um produto destinado aos developers e não ao utilizador comum.
Depois da onda de aquição inicial (e de muitas devoluções), os óculos Vision Pro parecem não ter tido qualquer impacto significativo no mundo moderno. Algo que poderá ser explicado por não ser esse o propósito da Apple por agora.
Hugo Barra fez uma análise equilibrada os pontos fortes e pontos fracos dos Vision Pro. Tendo estado à frente do Android e da Oculus depois de ter sido comprada pela Meta, tem competências para saber do que fala, e nem se esquece de referir o facto da Apple desfocar ligeiramente a imagem dos Vision Pro para evitar que se vejam os pixeis individuais - e isso contribuir para um rápido cansaço visual.
Embora considere que seja um produto necessário (e há muito esperado) no sentido de servir de incentivo para melhorar os demais óculos VR no mercado, a sua conclusão é a de que esta geração dos Vision Pro melhor será descrita como sendo um kit de desenvolvimento (Devkit) com hardware exagerado, destinado a demonstrar o tipo de coisas que será possível no futuro em óculos VR mais económicos. Como tal, e também pelo seu preço, o seu público alvo serão developers que queiram estar presentes desde o início neste novo ecossistema VR, e que estejam dispostos a suportar as muitas arestas que a Apple ainda terá que limar até ter um produto adequado para o consumidor final.
2024/03/15
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