Elon Musk veio recentemente actualizar as promessas de aceleração do futuro Tesla Roadster, dizendo que irá acelerar dos 0 aos 100 km/h em menos de 1 segundo, metade do tempo que tinha sido inicialmente prometido, usando "jatos" de ar frio desenvolvidos com tecnologia da SpaceX.
O CEO da Rimac, que se pode dizer que tem habilitações para saber do que fala - com o Rimac Nevera a acelerar dos 0-100 km/g em menos de 2 segundos, e batendo recordes até em marcha-atrás - veio dizer que a sua empresa também estudou essa possibilidade e fez as simulações.
O grande problema é que isso implica ter um monte de maquinaria extra no carro (tanques, compressores, tubagens, etc.) que apenas será usado para estes arranques hiper-rápidos e depois tornar-se num "peso morto" que prejudica o carro em tudo o resto: como o desempenho em curvas, autonomia, espaço para bateria ou outros componentes, etc. Junte-se a isto o facto destas acelerações sub 1 segundo ser algo que os donos provavelmente utilizarão uma única vez (ou duas, para mostrar aos amigos em quem se tiver confiança de que não irão vomitar de seguida), e a matemática não deixa margens para dúvidas de que efectivamente poderá ser uma vantagem que vem acompanhada de muitas desvantagens.
A opção mais sensata para a Tesla seria disponibilizar este sistema apenas como opção para uma versão especial "SpaceX" do Roadster (o que era algo que já parecia ser a intenção de Elon Musk), deixando que a maioria dos interessados possa optar pelo Roadster normal, com as suas "lentas" acelerações abaixo dos 2 segundos.
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