2007/12/12

O Estado do Tempo

Não me refiro à meteorologia, a esses não há ainda tecnologia que acerte com quando chove ou quando faz sol (excepto olhar pela janela.)

Os relógios atómicos têm evoluído, e eu não fazia ideia do quanto.
Se já antes se tinham revelado úteis para ajudar a provar a teoria da relatividade, mostrando diferenças no tempo decorrido a bordo de aviões a alta altitude quando comparados com relógios sincronizados na superfície, agora são capazes de medir coisas ainda mais fantásticas.
(Aproveito para relembrar que a tecnologia de GPS só é possível graças a estes relógios.)

Os últimos modelos têm que ser recalibrados se mudarem de um piso para o outro (estamos a falar de diferenças de poucos metros de alitude), de ter em consideração a expansão dos cabos conforme a temperatura e humidade, e inúmeros outros factores.

Toda a massa altera o campo gravítico de forma mais ou menos perceptível, que por sua vez altera o tempo. Um relógio atómico suficientemente sensível pode medir essas alterações, abrindo inúmeras novas aplicações por explorar.
Por exemplo, fiquei boquiaberto quando li que:

At the University of Pittsburgh last fall, researchers used a NIST-produced atomic clock the size of a grain of rice to map variations in the magnetic field of a mouse's heartbeat. They placed the clock 2 mm away from the mouse's chest, and watched as the mouse's iron-rich blood threw off the clock's ticking with every heartbeat.
Verdadeiramente incrível e impressionante. Mais ainda quando nos dizem que desde então, já melhoraram aquele relógio por uma ordem de magnitude!

De repente, novas portas se abrem, e imaginar máquinas de MRI instantâneas e portáteis, e scanners como se vêem nos filmes de ficção científica parece deixar de ser ficção.
E tudo graças a um simples... "relógio".

via [Wired]

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