A Sony teve a coragem de lançar o primeiro TV OLED, o XEL-1, que será sem dúvida um marco importante na evolução da tecnologia dos displays.
Já lá vai o tempo dos volumosos CRTs (tubos de raios catódicos) e os actuais Plasmas e LCDs, embora em contante evolução e oferecendo excelente qualidade de imagem, esforçam-se por atingir os níveis de negro anunciados pelos OLEDs.
No entanto, numa análise mais atenta ao Sony XEL-1, nem tudo foram rosas.
Embora a qualidade seja excelente, especialmente no que toca à resolução de imagens em movimento e - como seria de esperar - nos níveis de negro absolutamente fantásticos; no que diz respeito à luminosidade as coisas foram bem diferentes.
Para começar, a luminosidade reduz-se drasticamente assim que se sai da frente do aparelho; mas pior ainda é a função que a Sony "Auto Brightness", mas que na realidade é um "Auto Dimming", e que reduz automaticamente a intensidade um minuto após se ter ligado o OLED, qualquer que seja o setting escolhido.
A "desculpa" é a de que tal é feito para evitar o "burn-in", mas a verdade é que tal se deve sem dúvida a mais um método para prolongar o tempo de vida do painel OLED.
A Sony anuncia 30,000 horas até o painel atingir metade da luminosidade original, mas uma empresa de investigação (a Display Search) anunciou recentemente que nos seus testes o painel durou apenas 17,000 horas - cerca de metade do tempo anunciado. Compare-se este valor com os dos LCDs (60,000h) e Plasmas (até 100,000h) e depressa se vê que este é um ponto em que os OLED precisam ainda de evoluir até serem comercialmente viáveis.
via [HDguru]
2008/05/20
OLEDs Aprovam... mas...
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