2008/06/27

A Internet Morreu - Viva a Internet

A Internet como a conhecemos está prestes a acabar...
Despeçam-se dos habituais domínios .com .net .org e os demais domínios de cada país, como o .pt de Portugal e o .it de Itália.

A proposta do Icann para permitir mais flexibilidade nos domínios de topo (a última parte que vemos num URL depois do último "ponto" foi aprovada.

Um dos motivos, como eles referem é de que:

At the moment, there are one-and-a-half billion people online and four-and-a-half billion people for whom the Roman script just means nothing.
Efectivamente, é de um descaramento quase "obsceno" obrigar a que todo o mundo siga o nosso alfabeto, quando existem biliões de pessoas que usam o alfabeto árabe, hindú, chinês, coreano, japonês, etc.

Assim, está aberta a porta a domínios virtualmente ilimitados, como por exemplo:
clubede.futebol
mas também outros que usem quaisquer alfabetos, como:
omeudomínio.áéíóú (ou com letras chinesas, russas, arábicas, ou o que quer que seja.)

Olhem nós a ter que aprender chinês a curto prazo...

via [BBC]

4 comentários:

  1. não concordo nada com esta liberalização!
    Se por vezes já não acertamos com o .com ou .net, então se vierem mais é só confusão.

    O que vale é que para ter um domínio desses, é extremamente caro (uns milhões) senão era o caos.

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  2. Pois... vai baralhar um bocado as coisas... mas é como tudo, as mudanças são sempre um pouco polémicas.

    Quanto a custar muito dinheiro... não é difícil prever que quem invista esses milhões depois também queira fazer negócio vendendo os seus subdomínios, pelo que rapidamente eles se espalharão por toda a internet.

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  3. Olha vê os comentários no Gizmodo
    http://tinyurl.com/6rlx6w

    Bons exemplos!

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  4. É... não há falta de imaginação para novos domínios... :)

    No entanto não creio que seja assim tão mau. E continua a ser regulado - para não haver abusos.

    Quanto a mim, a principal vantagem é mesmo para os utilizadores com os alfabetos não romanos, que passam a ter o mesmo direito que nós de usarem a sua língua nos seus domínios.

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