A notícia do Google entrar no mercado da navegação GPS com o Google Maps caiu que nem uma bomba.
Afinal, por muito que o Google Maps fosse cada vez mais utilizado - havia sempre uma limitação crítica: o facto de não poder ser usado para navegação "turn-by-turn".
Tal devia-se certamente aos contratos que o Google tinha com os fornecedores dos mapas, como a Navteq e a TeleAtlas.
Mas agora tudo mudou... Em parte devido ao seu mapeamento para o streetview (que "obrigou" a passear por inúmeras estradas em todo o mundo, mas principalmente nos EUA) o Google pode assim recriar os seus próprios mapas, livrando-se assim das dispendiosas licenças pagas às outras companhias, e usá-los como bem entender - incluindo a tão aguardada navegação "turn-by-turn".
O impacto de tal medida não se fez esperar, com a cotação da Garmin e da TomTom a cair drasticamente:
Considerando que na App Store de Portugal, quatro das Apps nos cinco lugares cimeiros que mais lucro têm dado (Top Grossing), são de navegação (TomTom e NDrive)... rapidamente descobrimos o peso que este tipo de programas tem entre os utilizadores deste tipo de dispositivos.
Não é difícil prever que este Google Maps Navigation se irá tornar na ferramenta essencial de navegação para a maioria das pessoas com Androids e (eventualmente) iPhones; já que alia todas as vantagens de ter mapas sempre actualizados, a pesquisa avançada do Google, e - claro - é de utilização gratuita.
Continuará a haver necessidade de programas como o TomTom, com mapas "offline" para todos aqueles que não possam depender de uma ligação à internet (quer por motivos de tarifário, cobertura da rede, ou acesso de dados em roaming, etc.) Mas arrisco-me a dizer para a maioria das pessoas, este Google Maps Navigation será mais que suficiente.
Aqui em Portugal deverá demorar mais algum tempo, já que os mapas do Google ainda surgem como pertencendo a essas tais companhias - como a Tele Atlas, na região do Porto:
2009/10/30
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sabe o que acho que vai acontecer. Esta é minha opinião como gestor e economista.
ResponderEliminarO valor do preço de um mapa offline fica assim sobrevalorizado. É sempre melhor ter um mapa offline mas as empresas terão necessariamente de baixar os preços para compensar uma enventual diferença em ter de se ligar á net para ver os mapas online ou o trabalho de descarregar parte de uma percurso.
E assim a google vai aumento o seu polvo e com estes anos todos de gigantismo ainda não vejo laivos de ego desmedido e ainda bem, continua a trabalhar para o consumidor, ao contrário de uma certa companhia que não digo o nome que sempre pautou a sua estratégia comercial pelo oposto pelo despotismo, roubo e aniquilação.
@Nuno
ResponderEliminarApenas ponho em questão dos "offline", porque na realidade se está a caminhar cada vez mais para o "online" - produtos offline perdem as funcionalidades de saber as condições de trânsito (embora possam ter os tais históricos e padrões de tráfego, como no TomTom - mas que de nada servem em caso de um acidente que esteja a entupir uma estrada), já para não falar nas actualizações dos mapas, etc.
Portanto, esses mapas offline tornar-se-ão cada vez menos interessantes, face às vantagens que os online apresentam.
Com um mapa "online", e especialmente com as informações de trânsito, passa a ser viável usar a navegação GPS no dia-a-dia, no percurso casa-trabalho, para evitar congestionamentos e acidentes.
(Ao contrário do que acontece com os outros, que são praticamente inúteis nesse caso - a não ser para dar "show" de mostrar o cursor a andar pelo mapa; e servindo apenas para encontrar destinos desconhecidos sempre que saimos das nossa rotas rotineiras.)
resta saber o q vao fazer os operadores para minorar o custo de estar sempre online
ResponderEliminar