2012/03/28

BrowserQuest - Um jogo em HTML5 da Mozilla


As potencialidades do HTML5 vão sendo cada vez mais postas à prova, e de tempos a tempos lá aparece um exemplo que faz com que até o mais críticos sejam obrigados a reavaliar a sua posição.

Desta vez é um jogo RPG multiplayer inteiramente feito usando apenas HTML e seus associados (CSS, Javascript) e que tem a particularidade adicional de ter tido uma mãozinha da própria Mozilla.

Este BrowserQuest, é um jogo ao estilo clássico dos RPGs em 2D, com as tiles a serem desenhadas num elemento Canvas, e o som a ficar a cargo das API audio do HTML, enquanto que a comunicação com o servidor dá uso aos WebSockets - no lado do servidor a coisa foi programada em javascript sobre Node.js, e já demonstrou ser capaz de suportar mais de 2000 jogadores em simultâneo.

[via Ars]

2 comentários:

  1. É a minha ideia que o html serve apenas para mostrar conteúdo. O html5 mantêm essa propriedade da linguagem ou não? Ou seja, para fazer coisas como este joguinho, ou trabalhar com bases de dados, vai ser sempre necessário uma linguagem de programação como o javascript ou php. Certo?
    Assim sendo, o actionscript por ex, é mt mais robusto que o html5, ou não? Talvez html5+javacript=actionscript mas acho penso que actionscript > htm5.
    Elucidem-me please.

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    1. Sim. O HTML5 introduz novos elementos, como o canvas, que permitem que depois se utilize javascript (neste caso) para fazer este tipo de coisas.

      (Não se pode é baralhar o que é feito do lado do cliente, no browser - o tal javascript - com o que é feito do lado do servidor, como o php, ou outros.)

      O actionscript será o equivalente ao javascript mas aplicado aos elementos do Flash. Neste caso, a comparação mais apropriada seria o HTML5 com o Flash, e o javascript com o actionscript.

      Neste momento, a nível de potencialidades e desempenho, ainda há bastante a fazer para que o "HTML5+js" chegue ao que é possível em "Flash+actionscript"; mas a grande vantagem é que num mundo cada vez mais orientado para o mobile, e onde não é garantido que a página web seja vista num browser convencional, a utilização do tal HTML5 possibilitará que o mesmo chegue a mais pessoas.

      Por exemplo, alguém que opte exclusivamente por Flash está a "fechar a porta" aos muitos milhões de clientes que usam iPhones e iPads - para não falar de que em muitos equipamentos Android o Flash deixa bastante a desejar (e sem esquecer que a própria Adobe já deu por falecido o Flash para os mobiles).

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