Eu sou um grande fã e proponente do Anti-Virus Avira para Windows, sendo relativamente leve em recursos, eficaz, e tendo uma versão gratuita cujo único "incómodo" é um popup diário - que me parece ser justo face ao serviço prestado. Mas, infelizmente, também este produto não está imune a falhas...
Numa das últimas actualizações, o Avira passou a considerar processos essenciais do Windows como sendo malware. E como consequência, os utilizadores tiveram que enfrentar um Windows que deixava de funcionar e de arrancar (o próprio processo de login era também considerado como malware).
Mas mesmo nos casos em que o login fosse possível, os utilizadores rapidamente descobriram que praticamente todo e qualquer executável estava bloqueado, pois eram igualmente detectados como malware...
Mais caricato é que este problema afectou apenas as versões pagas do Avira, já que as versões gratuitas não incluem o módulo "Proactiv" que causou esta enorme confusão.
De momento, a situação já foi corrigida, mas caso estejam com o vosso Windows encravado, a solução recomendada é tentarem desactivar o "Proactiv":
- Chamar o gestor de tarefas: por via de CTRL + SHIFT + ESC, clicar com o botão direito do rato na barra de tarefas e escolher "Start Task Manager" ou através de CTRL + ALT + DEL e "Start Task Manager".
- Clicar em File->"New task (Run…)"
e escrever "c:\program files\avira\antivir desktop\avconfig.exe"
(dependendo da vossa versão de windows poderão ter que substituir o "program files" por "programas")
para abrir o configurador do Avira. - Clicar no modo "Expert" no topo
- Clicar na secção "Realtime Protection" e depois em "Proactiv".
Desmarcar a selecção de "Enable Proactiv" e clicar em "Apply". - Fazer reboot
Meti as actualizações de 7 em 7 dias para não aparecer tantas vezes a publicidade. E vai ser para manter, parece que estou mais protegido loool
ResponderEliminarTambém sou fa do Avira... O único "incomodo" sao os pop-ups com publicidade... mas é free.... e sincerametne ja estou tao habituado a publicidade... facebook, google, etc... que nem vejo problema nisso.... muito pelo contrario, acho justo dado a qualidade do produto....
ResponderEliminarReplico aqui o que comentário efetuado no artigo do Paulo Laureano.
ResponderEliminarEntão e o capitulo «Para quem tem Linux»?
Uma das razões para ter deixado o windows para trás há um par de anos atrás foi ter concluido que o grande malware que atacava a performance da máquina era o anti-virus. Mais umas pesquisas que me encaminham para o linux e após dois anos conclui ao ler este artigo que nem a firewall necessito. Porquê? Porque notei ao ler este artigo que há dois anos que não tenho firewall. Nem com o wifi pelo router lá de casa, nem pela pen da Vodafone, nem pelos muitos wifis públicos que vou utilizando.
Com linux, até mesmo a firewall é bloatware... pelo menos para o utilizador (particular) que sou!
A questão continua a ser a mesma: e se o Linux passar a ter uma quota de mercado no doméstico que o torne atractivo para ataques?
EliminarE se o pessoal com linux começar a clicar em banners que pisquem "optimize o seu sistema linux"? E até pedindo permissões de administrador para serem instalados?...
Voltamos sempre ao mesmo... no caso de utilizadores que não tenham consciência do que estão a instalar, não será preferível ter um "anti-virus" que os alerte quando o programa que querem executar foi reconhecido como sendo malicioso?
É como tudo, há casos e casos. Em qualquer plataforma que permita que um utilizador possa correr software, haverá sempre o risco de se poder executar algo "malicioso".
ResponderEliminarNesse sentido, acho que a existência de um "anti-virus" que possa alertar para esse facto, terá a sua utilidade.
Claro que se poderá considerar que para um power-user consciente, poderemos considerar que é de risco muito reduzido, pois terá consciência de que tipo de programas irá instalar, evitando coisas de reputação/origem duvidosa. Como exemplo, sempre que tenho que correr um programa no qual não confie a 110%, faço-o numa máquina virtual "isolada" do sistema... (E isso levaria-me à conversa de que os OS deveriam permitir um modo "sandbox" para este tipo de coisas, etc. etc. :)
Mas, a não ser que se entre num sistema de whitelisting, e salvaguardando contra empresas que utilizem os antivirus como forma de capitalização fácil, penso que continuarão a ter o seu interesse - embora se possa discutir qual a melhor forma "técnica" de implementação de tal verificação por forma a evitar o consumo de recursos de forma abusiva.