2012/06/28
Wired e The New Yorker "fogem" do Flipboard
Depois de terem criado versões específicas que permitiam ver os seus conteúdos de forma "nativa" no Flipboard, a Wired e o The New Yorker voltam atrás, e passam a disponibilizar apenas uma introdução dos seus artigos que obrigará a que os utilizadores tenham que visitar os seus sites.
Uma questão que parece ser recorrente e que vao fluindo com "as marés" da internet. Penso que será consensual que o Flipboard faz um excelente trabalho na apresentação de conteúdos - que muitas vezes supera as tentativas espalhafatosas de se "recriarem" revistas digitais (quando na realidade, as revistas digitais já existem, e chamam-se páginas web!)
No entanto, voltamos ao velho dilema dos feeds RSS... Se um criador de conteúdos disponibiliza esses mesmos conteúdos para que outros o possam exibir... passa a perder uma fatia dos leitores que de outra forma seriam obrigados a visitar o seu site, e a servir para as tão valiosas estatísticas de visitas e pageviews.
Para a Wired e o TNY, a quantidade de leitores que se ficaria pela leitura no Flipboard parece ter levado a que esta parceria se ficasse por aqui.
São situações bastante sensíveis: por um lado, acho que faz todo o sentido permitir que os utilizadores/leitores possam ter acesso a estes conteúdos da forma que acharem mais desejável; por outro lado, os criadores de conteúdos estão também no direito de querer que os seus leitores visitem as suas páginas (afinal, se todos passassem a ler esses conteúdos por "outras vias", estes sites - em último caso - seriam forçados a encerrar, sem visitas, e sem lucros da publicidade).
... Qual vos parece ser a solução mais acertada nestas situações?
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Carlos, Me parece que a solução passa, necessariamente, por uma mudança de modelo de negócios, isto é, se o Flipboard adquire conteúdo de outras fontes deve pagar por ele. Acredito que a solução seja uma modificação de modelo do próprio Flipboard, que deve permitir a apresentação de propagandas/anúncios destes fornecedores nas matérias completas (quantificando as views de seus usuários) ou repassar parte do lucro que tem a estas publicações, permitindo que o crescimento de um seja o do outro.
ResponderEliminarO que você acha?
Recentemente houve um serviço que tentou implementar uma medida desse tipo, contabilizando os conteúdos vistos e tentando distribuir os lucros... e foi obrigado a acabar com isso, pois muitos autores recusaram-se a aceitar que alguém "estranho" estivesse a receber dinheiro em seu nome (mesmo que depois pretendesse atribui-lo aos respectivos).
EliminarPortanto... não sei que tipo de solução será necessário encontrar... mas que será necessário, lá isso será!