Já temos abordado por diversas vezes a urgência com que a Intel tem tentado reagir à ofensiva ARM, que em meia década passou de um "pequeno desconhecido" a um herói que agora ameaça o domínio que a Intel detém. É que se nos computadores ligados às tomadas, a maior potência dos chips da Intel faz com que não se tenham que preocupar... quando se tratam de equipamentos mobile que têm que funcionar à custa de baterias, é a eficiência e o baixo consumo que ditam as leis.
Demonstrando a que ponto a Intel leva isto bem a sério, a marca não vai esperar por uma nova geração para reduzir os consumos nos seus chips. A Intel diz que embreve terá novos CPUs Ivy Bridge que irão ter consumos bastante inferiores aos actuais. Uma medida que certamente pretenderá tornar os seus chips mais atractivos e funcionais nos tablets Windows 8 que se esperam para breve - e cuja autonomia será impiedosamente comparada com os tablets ARM existentes (mesmo se, como dissemos, a nível de potência do CPU não se possam comparar). Mas a verdade é que para os utilizadores "comuns"... o que lhes interessa é saber se poderão chegar ao fim do dia (ou dias) e continuar a usar o seu tablet/portátil... ou não.
E essa será certamente uma associação que a Intel não quererá ver ser feita e ficar "gravada" na mente dos consumidores.
De que vale termos cpus a gastarem quase nada se os ecrans no momento tratam de gastar as miseras baterias dos equipamentos? seria muitos mais importante aumentar a capacidade das baterias ou pelo menos reduzir os gastos com os ecrans....
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