As gerações mais recentes poderão já não dar o valor que anteriormente se dava aos "GPS" - já que de dispendisosos módulos externos e ou equipamentos dedicados, agora passaram a ser algo que vem incluido de origem em qualquer smartphone ou até em câmaras fotográficas. Mas, o que continuarão a saber é que o GPS continua a ser um "bicho" capaz de comer a bateria do seu smartphone em poucas horas.
Daí que esta proposta da Microsoft, que diz ser capaz de reduzir a quantidade de energia necessária para utilizar o GPS em 99.96% face aos sistemas actuais, seja altamente interessante.
Este consumo exagerado tem a ver com o facto de, se depender unicamente do sistema GPS, um equipamento pode ter que passar minutos a tentar descobrir "onde está" descarregando informação enviada pelos próprios satélites, e depois ter que fazer continuamente cálculos complexos (e gastadores de energia). É por isso que agora já se utilizam sistemas como o GPS Assistido, que utiliza a ligação à Internet para descarregar mais rapidamente essas informações, assim como a posição das torres e redes WiFi, para tentar acelerar o processo e torná-lo mais eficiente.
Nesta proposta da Microsoft a coisa é levada ainda mais longe, com o próprio cálculo a ser enviado para a "cloud", e assim poupando ainda mais energia: preparem-se para em breve começarmos a ver o CO-GPS (Cloud Offloaded GPS). Segundo a equipa de desenvolvimento, com este sistema torna-se possível criar um equipamento que possa estar a recolher a informação GPS de segundo a segundo, durante um ano e meio, usando apenas duas pilhas AA!
Tornar-se-á possível passar a ter smartphones com GPS sempre activado, sem que isso pese na autonomia, e sem ter que recorrer aos truques que são usados actualmente - de ter modos de precisão aproximada por triangulação das células, ou de fazer apenas uma recolha dos dados GPS reais de X em X tempo, etc.
E o consumo eléctrico das comunicações não contam????
ResponderEliminarIsto é publicidade da Microsoft, pura e dura. A esmagadora maioria do consumo deve-se, não ao receptor de GPS, mas à alimentação do ecra do GPS e também muitíssimo no calculo da rota/calculo posicionamento no mapa em si. Ou seja, se falarmos só mesmo da recepção e calculo da posição GPS, estaremos a falar de menos de 10% do consumo total dum aparelho de GPS. Depois temos que ter em conta, como falaram, que para usufruir destas coisas precisamos duma comunicação sem fios de internet, o que envolve custos energéticos também (se bem que poder ser feito de modo único ao iniciar o GPS). Seja como for, melhorias sao bem vindas, mas gostava de ver nos outros departamentos e nao na recepção.
ResponderEliminarPolidinho, este artigo tem por base só o gasto do GPS, não de mais nada. Rotas, navegação, ecrã, etc, são normalmente confudiveis com o termo GPS mas não são GPS e sim o GPS gasta muito só para calcular onde está mesmo com a revolução do sirf star III e similares.
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