2013/05/30

Apple lança novo iPod Touch de 16GB


Não é um iPhone de baixo custo, mas se a tendência se mantiver, mostra que a Apple vai entrar por esse caminho. Até agora, os interessados num iPod Touch apenas tinham à disposição modelos de 32 e 64GB (por 329 e 429€ respectivamente), ou poderiam optar pelos modelos de 16 e 32GB da geração anterior. Esses modelos da anterior saem agora de cena e são substituídos por um novo iPod Touch de 16GB a 249€.

Este modelo tem um ecrã Retina de 4", CPU A5 dual-core e câmara frontal, mas perde a câmara traseira (e também o pequeno sistema de encaixe para as pulseiras. De resto, utiliza o mesmo formato ultra-compacto dos restantes iPod Touch, com apenas 6.1mm de espessura.

Este novo iPod já está disponível para compra na Apple Store, e só é pena que novamente se assista a uma enorme disparidade face aos preços praticados nos EUA. Por lá este iPod Touch de 16GB custa $229, que se traduzem em 176€ para quem lá der um salto (ou tiver amigos que façam o favor de trazer um na bagagem).

Mesmo que ficasse a 199€ cá, seria sem dúvida bastante mais atractivo quanto a modelo de entrada de gama no mundo do iOS e de acesso às suas muitas e variadas Apps.

9 comentários:

  1. bom para quem não tem dinheiro para comprar um iphone

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    1. Não é bem assim. Quem anda a estudar (básico/secundário), mesmo que lho dessem, não quer levar um iPhone para a escola por causa de (... poder "desaparecer").

      O iPod Touch tem mercado próprio, para além do preço.

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  2. Agora só falta sair a versão de 8GB e a de 4GB....lol

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    1. A versão de 4MB vai dar para ter uma só música: ideal para os só têm uma música favorita que gostam de ouvir repetidamente. :)

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  3. A Apple no seu melhor sempre a evoluir...

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  4. Já agora uma pergunta...onde é que gravados os ficheiros temporários das paginas da net no Ipod Touch ou Iphone..é na menória Ram ou na memória SDD ?

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    1. É uma boa pergunta... Não faço ideia, mas a ter que arriscar diria que não os usará (precisamente pelas questões de longevidade das memórias Flash, que nos mobiles ainda não usam os sistemas mais avançados como acontece nos SSD - com os sistemas de rotação de blocos e afins).

      Aquilo que referiste dos SSD/Flash com RAM, são apenas um tipo muito específico de sistema, com custo bastante elevado e para situações particulares.

      Seria bom um SSD ter 32 ou 64 ou 512GB de RAM, mas infelizmente não pode ser feito a custo "compatível" para o consumo normal (e verdade seja dita, para utilização normal, uma cache de 32 ou 64MB fará praticamente o mesmo efeito).

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  5. Estava a ler este artigo, agora a minha dúvida era se este processo tb se passa nos smartphones ?
    "O Porquê de não desfragmentar SSDs e pen drives!
    Terminamos a coluna anterior mencionando que, embora uma célula de memória “flash” possa ser lida indefinidamente, a própria natureza do componente eletrônico que a constitui impõe um limite para o número de vezes que se pode nela escrever (gravar) um dado. E prometemos discutir hoje o que isto tem a ver com o processo de desfragmentação de discos que vínhamos discutindo até então já que, como vimos antes, o programa desfragmentador de discos do Windows 7 e Vista se recusa a desfragmentar um disco rígido quando o identifica como de estado sólido, ou seja, constituído internamente por conjuntos de células de memória “flash” (veja na figura, imagem de divulgação da Transcend, um disco SSD externo, padrão eSATA).

    SSD externo padrão eSATA
    Então vamos lá.
    Memórias “flash” têm sido fartamente usadas nos últimos dez anos para integrar estes minúsculos dispositivos de armazenamento que tornaram os discos flexíveis obsoletos: cartões de memória para câmaras digitais e outros artefatos eletrônicos e, sobretudo, os pequenos “pen drives” que nos acostumamos a levar de um lado para outro.
    Mas se elas padecem deste limite no número de possíveis gravações, por que o assunto quase não é mencionado?
    Bem, as razões são, essencialmente, duas.
    A primeira é que os fabricantes e vendedores, aqueles responsáveis pela divulgação dos dispositivos, estão mais preocupados em divulgar suas virtudes que seus defeitos. Portanto é natural que não procurem chamar a atenção do público para qualquer tipo de limitação.
    E a segunda é que, nos “pen drives” e cartões de memória, este limite no número de gravações efetivamente não prejudica muito. Isto porque ele é suficientemente grande para permitir o uso normal do dispositivo por anos a fio antes de se manifestar. Tantos anos que, quem sabe, quando os “pen drives” que compramos hoje começarem a falhar, é possível que sua tecnologia já tenha se tornado obsoleta e eles estejam empilhados em algum canto, fazendo companhia aos disquetes de 3,5”.
    Mas no caso de um disco rígido a coisa é diferente.
    Pense na utilização típica que se dá a um “pen drive”. Geralmente serve para transportar arquivos de um lado para outro e na maior parte do tempo permanece no seu bolso ou sobre sua mesa de trabalho. De quando em vez você o espeta em uma porta USB e, muitas vezes, se limita a ler seu conteúdo. Só vez ou outra escreve alguma coisa neles.
    E são as escritas que prejudicam.
    Agora pense em um disco rígido, permanentemente conectado a seu computador. Nele, particularmente se se tratar do disco que contém os arquivos de sistema, operações de escrita são feitas a todo o momento, milhares de vezes por segundo, gravando arquivos temporários, configurações do sistema, alterações do Registro, posições relativas de janelas e mais um mundo de parâmetros a toda hora acessados (e alterados) pelo sistema.
    Pois bem: em um disco SSD, como conciliar esta frequente necessidade de escritas com a limitação das memórias “flash”?
    Bem, diversos alvitres são usados. Um deles, particularmente interessante, é equipar o interior do disco com uma quantidade de memória RAM de capacidade equivalente à da memória “flash” lá existente. Quando se liga o micro, todo o conteúdo armazenado nas memórias “flash” é lido (o que não causa desgaste) e copiado para a RAM do próprio SDD. continua

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  6. continua
    "Enquanto o micro está ligado e o sistema permanece ativo, é nesta RAM que são feitas tanto as leituras quanto as escritas. E, ao se desligar o micro, todo o conteúdo da RAM é transposto novamente para a memória “flash” (tomando o cuidado de apenas regravar as células que foram alteradas) e aí permanece armazenado.
    (Tenha em mente que esta é uma descrição simplificada e serve apenas para dar uma ideia superficial dos procedimentos internos do SSD; há detalhes que não foram mencionados como por exemplo a bateria recarregável interna que permite preservar os dados no caso de desligamento abrupto ou falta de energia e diversos outros; mas, em linhas gerais é assim que funciona e este nível de conhecimento nos basta para o propósito que almejamos).
    Resumindo: um disco SSD pode ser um dispositivo de armazenamento secundário que, enquanto o micro está ligado, usa apenas memórias voláteis SDRAM dotadas de rotinas de detecção e correção de erros mas que, ao ser desligado, copia seus dados em módulos de memória “flash” não volátil onde pode mantê-los por anos a fio mesmo que não alimentado por energia.
    Ou seja: algo que combina a rapidez dos acessos à memória SDRAM com a segurança da preservação de dados da memória “flash”. Um negócio danado de engenhoso.
    E o que tem tudo isto a ver com a desfragmentação?
    Bem, é só pensar um pouco que você mesmo perceberá. Lembra-se de como é feita a desfragmentação?
    Ela consiste em procurar arquivos fragmentados, copiar seus clusters em trechos vazios do disco até liberar espaço contínuo suficiente para que nele o arquivo possa se acomodar inteiro e recopiar os clusters neste espaço. Uma operação que exige no mínimo uma, por vezes duas regravações dos clusters em locais diferentes do disco.
    E seu único objetivo é acelerar o desempenho do disco mantendo os clusters de cada arquivo em trechos contínuos de disco para evitar a perda de tempo devida aos saltos da cabeça magnética enquanto lê um arquivo eventualmente fragmentado.
    Ora, em um disco de estado sólido não há cabeça magnética. A leitura é feita aleatoriamente e de forma quase imediata não, importando se os clusters são ou não adjacentes. Portanto, desfragmentar discos de estado sólido não traz qualquer benefício.
    Mas se fosse só isto, o único prejuízo sofrido ao se desfragmentar um SSD seria o tempo gasto na tarefa. Infelizmente não é assim. Pois, como sabemos, cada vez que se efetua uma operação de escrita em uma célula de memória tipo “flash” se rouba uma pequena fração de seu tempo de vida útil. E a desfragmentação exige que todos os arquivos fragmentados sejam reescritos no disco.
    Portanto, desfragmentar um disco de estado sólido não apenas não ajuda como também prejudica. E muito. Pois não acelera a leitura mas reduz a vida útil.
    É por isto que o desfragmentador de discos de Windows 7 ou Vista se recusa terminantemente a desfragmentar este tipo de disco. O usuário não consegue sequer inclui-lo no agendamento.
    Mas atenção: a maioria dos desfragmentadores de terceiros e os das demais versões de Windows não tomam este cuidado. Se você selecionar um disco de estado sólido e solicitar sua desfragmentação a um destes programas, será prontamente obedecido.
    Portanto, se você é o feliz proprietário de um disco de estado sólido – ainda que externo, como o mostrado na figura – por mais que a análise do programa desfragmentador indique que ele está fragmentado e por maior que seja o grau de fragmentação, refreie sua vontade de desfragmentá-lo. Nunca, jamais, em tempo algum submeta um disco de estado sólido (inclusive, naturalmente, seus “pen drives”) a operações de desfragmentação.
    Porque não apenas você não obterá qualquer vantagem como certamente arcará com o prejuízo da redução de sua vida útil."

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