2013/05/04

O que "vê" um Carro do Google


Caminhar pelo passeio ou conduzir um automóvel é algo que se torna tão natural que na maior parte das vezes já nem pensamos no que estamos a fazer: mas para que um automóvel se possa guiar sozinho - como acontece com os automóvel sem condutor do Google - é necessário um conjunto enorme de sensores e sistemas que lhe permitam "ver" o que está em seu redor. Supostamente, a imagem que vemos ali em cima representa a visão de um dos carros do Google, resultando da combinação de informação de diferentes sensores (GPS, mapas, LIDAR, ultrasons, infravermelhos, etc).

Informação que totaliza cerca de 1GB de dados recolhidos e analisados por segundo!

O que acho interessante na imagem é o facto de já estarem identificados e individualizados diferente elementos, como os automóveis (com uma caixa em seu redor - e com cores diferentes, possivelmente em função da direcção em que segue ou do seu potencial risco de colisão), os peões, a indicação da rota pretendida, e até "barreiras virtuais", como o sítio de paragem no semáforo, e depois a meio do cruzamento.

São tudo informações necessárias para que uma máquina consiga fazer aquilo que os humanos fazem "sem pensar"... mas antes que tudo isto seja usado para nos trazer automóveis autónomos como os que o Google tem, parece-me bem mais provável que comecem a surgir veículos que usem este tipo de tecnologia como sistemas de alerta ou de assistência à condução (deixando assim a responsabilidade a cargo do condutor).

... Pelo menos, que nos dêem a possibilidade de exportar estes dados, para podermos brincar com eles virtualmente!

(Já pensaram que com estes dados, poderíamos facilmente criar mapas virtuais que depois poderíamos utilizar em jogos de condução, ou jogos ao estilo Grand Theft Auto, passados numa cidade? :)

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