2013/09/23

HTC HD2 soma Sense 5 à lista


Nos dias que correm ter um equipamento com um ano começa a ser problemático, dois anos é para perder as esperanças de updates, e três anos é mesmo para esquecer. Mas como sempre, há excepções à regra... e isso não poderá ser melhor ilustrado do que olhando para o clássico HTC HD2 - que já conta com quatro anos de existência e tem demonstrado sem um autêntico camaleão dos sistemas mobile.

O HTC HD2 tem agora direito a correr o mais recente Sense 5.

Não parecerá nada de especial... a não ser quando nos relembramos que este smartphone vinha de origem equipado com o Microsoft Windows Mobile 6.5, e ao longo dos anos foi recebendo modificações feitas pela comunidade que o fizeram correr Android, MeeGo, Windows Phone 7, Windows RT, sem esquecer Ubuntu e outros.

Por agora não passará de uma curiosidade (e no caso do Sense 5 há ainda muito por fazer para que fique utilizável: WiFi, GPS, bluetooth, câmara, ainda não funcionam), mas serve para relembrar o quanto seria possível explorar e aproveitar as máquinas actuais... se os developers se dessem ao trabalho. Um dos exemplos disso acontece nas plataformas de jogos, que proporcionando plataformas que permanecem inalteradas durante anos, permitem que se façam autênticos "milagres". Bastará compararem os jogos que existem para uma consola por altura do seu lançamento, com os que ficam disponíveis por altura do seu fim de vida.


1 comentário:

  1. Se pensarmos bem, isso não deveria de ser nada de especial.
    O que é que eu quero dizer com isto?!

    O meu desktop foi adquirido em 2007, é um quad-core e neste momento corre o windows 8. Desde que o tenho, já passou por ele Windows Vista, Windows 7, várias ditros Linux, OpenElec, MacOS e sempre correu tudo sem o menor dos problemas.

    Agora voltando aos smartphones...
    Porque é que, tal como nos pcs, o Android não permite o carregamento de módulos (drivers) de hardware? Se o android assenta em linux, e no linux é possível carregar módulos, porque não o é no Android?
    Será isto uma imposição das marcas, ou é uma limitação do sistema devido à dalvik machine?
    Este (na minha opinião) seria o caminho a seguir por parte da Google, fazer um sistema que não fosse dedicado a cada um dos dispositivos, mas sim dedicado à arquitectura (ARM). E assim, a cada nova versão, eram adicionados os módulos dedicados a cada smartphone, já que muitos eles partilham do mesmo hardware.

    Outra duvida que eu tenho, que se relaciona com isto tudo é em relação aos fabricantes do hardware.
    Da mesma forma que o Windows e Linux, correm drivers desenvolvidas pelos fabricantes do hardware, porque não acontece o mesmo no Android? O fabricante, digamos, da câmara faz a driver, e depois ela é carregada nos dispositivos onde ela vem instalada.

    O que vos parece estas minha ideias/dúvidas??

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