É frequente vermos tecnologia futurista em séries policiais como o CSI, mas a realidade parece estar a aproximar-se rapidamente da ficção, como fica demonstrado neste caso da polícia em Roswell, New Mexico que está a usar um scanner 3D para captar os cenários de crimes e acidentes.
Para quem já viu um episódio de Crossing Lines saberá bem do que estou a falar - embora como sempre, na série a coisa funcione um pouco mais por "magia" embora o princípio de funcionamento seja exactamente o mesmo. Recorrendo a um sistema de scanning 3D, é possível captar com bastante precisão toda a zona de interesse e áreas circundantes.
A única diferença é que na série um só "scan" consegue por magia ver tudo o que interessa numa cena; enquanto na realidade facilmente se percebe que é necessário fazer várias capturas de diferentes locais para garantir que se apanha a "parte de trás" dos objectos que se deseja registar. Assim, para além das fotos e vídeos, é possível recriar um cenário virtual por onde é possível passear meses ou anos depois da ocorrência, e com o potencial para se descobrirem coisas que poderiam ter passado despercebidas na altura.
Claro que há quem alerte para o potencial de manipulação das imagens... mas arrisco-me a dizer que em caso de alguém querer fazer manipulação da informação seria bem mais provável e fácil fazê-lo numa foto e/ou vídeo do que num complexo sistema com biliões de pontos 3D (embora seja possível, claro). Mas torna-se complicado ter que manipular informação nos múltiplos formatos, para que depois o resultado final bata certo: a informação 3D com as fotos e vídeos.
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