Com tudo o que os smartphones actuais já integram, por vezes torna-se difícil imaginar que mais se poderá adicionar-lhes. Mas para os seus futuros equipamentos a Apple parece estar empenhada em apostar numa vertente que continua a ser a mais criticada: a da autonomia.
Depois de nos antigos telemóveis se ter chegado ao ponto de ter autonomias de semanas, hoje em dia já consideramos normal um smartphone aguentar-se apenas durante um dia ou dois (e isto não exagerando em usos mais gastadores, como jogos 3D ou navegação usando o GPS). Segundo o NY Times, a Apple está a fazer um forte investimento para se distanciar dos concorrentes neste aspecto, e tem estado a testar coisas como carregamento wireless e até a possibilidade do seu futuro iWatch ter um ecrã com painel solar integrado.
Experiências que são "lógicas" que sejam feitas, mas onde a verdadeira incógnita será saber quando é que eventualmente chegarão ao mercado - se é que alguma vez o farão.
O carregamento wireless será provavelmente algo que poderá estar mais próximo, e que na verdade já chega tarde: tanto a Nokia, como a LG, Asus, e outros, têm equipamentos que há muito suportam carregamento wireless. (Existem também métodos de adicionar essa capacidade a iPhones, quer através de capas adaptadoras como de pequenas "películas" que se podem esconder atrás de uma capa normal.) E sendo eu um fã dos carregadores sem fios, posso dizer-vos que é algo que depois de usarem nunca mais vão querer voltar aos tempos em que para se recarregar algo era necessário ligar-lhe uma ficha.
Nos portáteis, a Apple já conseguiu demonstrar o que é possível fazer-se quando se combina a gestão de energia (no software) com hardware que também tirar partido da maior eficiência de processamento possível, com os seus reduzidos MacBook Air a oferecerem autonomias de 9 e 12h; sendo que também no iOS o iPad e iPhone levam ao limite o que se pode espremer das suas baterias. Mas já está na hora de começarmos a repensar a ideia de que 1 ou 2 dias é o "normal" que se pode ter num smartphone (sem que seja à custa da solução óbvia de acrescentar uma bateria maior, mais volumosa e mais pesada). Algo que também se tornará de importância crítica em dispositivos wearable, como o eventual iWatch - e que poucos estarão dispostos a recarregar diariamente.
Depois de todo o avanço em potência e funcionalidades... será que estamos a chegar a um momento em que os melhoramentos passarão a ser na autonomia? Penso que todos ficariam satisfeitos se assim fosse.
Esperemos que sim! Se a Apple apostar na autonomia é da maneira que os outros fabricantes deixam de fazer "avanços" que depois se traduzem em retrocessos na usabilidade como é o caso de ecrãs 2K e 4K em smartphones de 5''-6'' e apostam em melhorar a autonomia.
ResponderEliminarO Z1 compact é uma grande máquina nesse aspecto.