O pequeno e económico Raspberry Pi tem sido a solução encontrada para muitos projectos onde é necessário integrar-se um computador sem que isso represente gastar-se uma pequena fortuna, e isto não se limita apenas a projectos caseiros mas também a projectos industriais de pequeno/médio volume onde não se justifique estar a criar um novo sistema de raiz. É principalmente para estes últimos, onde faz mais sentido usar um sistema mais compacto e modular que a Fundação Raspberry Pi criou o seu novo Compute Module.
O Compute Module é um Raspberry Pi condensando num pequeno módulo com ficha SODIMM, a mesma que é usada nos módulos de memória nos computadores portáteis. Isto não quer dizer que poderão ligar um Raspberry Pi ao vosso portátil; trata-se apenas de usar uma ficha standard para possibilitar a sua ligação a placas desenvolvidas para serem usadas com este Compute Module, e que poderão ter hardware adicional à medida do projecto em que serão utilizados.
Para quem não quiser desenvolver a sua placa base, estão também disponíveis placas pré-feitas e open-source: os Compute Module IO Board; que poderão ser utilizadas tal como estão, ou ser utilizadas como base para o desenvolvimento das placas específicas. A vantagem deste Compute Module e IO Board é que dá acesso à totalidade dos pinos e interfaces do BCM2835 SoC, em vez do conjunto mais limitado disponibilizado no Raspberry Pi.
O Compute Module deverá ficar disponível em Junho, com preços de cerca de $30 por unidade para lotes de 100 modulos (e preço ligeiramente superior se for comprado em unidades individuais). Estará também disponível em kit juntamente com a placa de expansão.
É uma ideia engraçada mas há algo que não compreendo: o hardware continua a ser o MUITO lento ARM 11 a 1.0 Ghz (default 700 Mhz) e a gráfica extra básica, com o único sex appeal de descodificar muito bem vídeo. Já não falo de um update muito bem-vindo para um multi core de baixo custo como um Quad core Córtex A7, mas a opção por um pequeno Córtex A9 single core (e hoje com um processo de fabrico actualizado sairia ainda mais barato e poupado já que é possível fazer mais chips por waffer). Recuso-me a comprar um aparelho destes quando um tablet com ecrã, touch, etc custa já com um Córtex A8 uns 49€.
ResponderEliminarPara o mercado embedded a potência do Pi continua a ser mais que suficiente, e a um preço competitivo face a uma solução com Arduino, que para ter características idênticas ficaria bem mais cara. A vantagem do Arduino era ser mais compacto, coisa que agora fica resolvido com este módulo.
EliminarNão esquecer também que muita da "lentidão" associada ao Pi se deve à falta de aceleração gráfica nos interfaces (nos vídeos sim, é feito por hardware), mas com a recente disponibilização de informação em open-source, não deverá faltar muito para que também o interface do sistema possa contar com essa aceleração e dar uma preciosa ajuda à percepção da velocidade.
PS: Carlos não sei qual é a origem, mas quando tento responder aqui no site, tenho imensos problemas com browser "Apple". Se tento responder através do iPad com o Safari / Mercury, ao fazer "publicar", ele envia algo mas não aparece nenhuma resposta! A única solução é meter o Chrome ou Opera. O AADM é o único local onde me acontece isto...
ResponderEliminarNão és o primeiro a queixar-te, mas das vezes que eu uso o Safari no iOS, não tenho tido problemas. Não sei que possa ser, isto não tem qualquer "afinação" que eu possa mexer. :(
EliminarO PI inicialmente esperava vender apenas 30000 unidades. Muitas destas decisoes foram tomadas no principio.
ResponderEliminarEu prefiro que eles esperem ate 2015 aproveitando para vender muitas unidades, e usar o seu sucesso para viabilizar uma nova geracao de PIs com single Cortex A53 ja de 64bits, ethernet padrao e USB 2.0, atualizando a memoria para 1GB.
Lembrando que nao eh a toa que eles conseguiram chegar a US$ 35 por peca, se for atualizar a CPU, melhorar isso, aquilo, o preco pode facilmente dobrar e ficar inviavel para a aplicacao fundamental que eh ser barato o suficiente para se pifar troca na hora, e dar para todas as criancas com um minimo de renda, mesmo que 90% das mesmas nao acabem usando o PI para nada, ja eh um ganho tremendo ter 10% das criancas de um pais aprendendo programacao desde novo.