As marcas têm investido em sistemas cada vez mais complexos para tentar determinar quando um condutor atinge níveis de fadiga que se poderão tornar perigosos, mas se é fácil encontrar sistemas complicados para resolver um problema, muitas vezes o mais difícil é encontrar um que seja simples. Parece ser este o caso de um sistema que apenas depende do volante para fazer essa detecção.
Em vez de recorrerem a sistemas que utilizam câmaras para analisar a direcção do veículo e o rosto do condutor, com custos elevados e que nem sempre funcionam da melhor forma (em condições atmosféricas adversas, que não permitam ao sistema avaliar a direcção do veículo), investigadores da Washington State University desenvolveram um método que depende apenas dos movimentos feitos no volante.
A sua investigação conseguiu demonstrar que é possível relacionar directamente a variabilidade dos movimentos no volante com o "ziguezaguear" na estrada, sinais evidentes de um condutor com elevado nível de fadiga, e assim tornar possível um sistema de detecção que recorre apenas aos dados do volante e que funciona independentemente das condições climatéricas e visuais, sendo também bastante mais económico (a maioria dos veículos já tem sensores no volante que possibilitariam recolher os dados necessários).
É bom sinal... é sinal que este tipo de sistemas de alerta poderá mais rapidamente chegar a todos os veículos, incluindo os mais económicos e de "gama baixa", e assim contribuir para o aumento da segurança nas estradas.
E depois faz o quê? Mantém um diálogo com o condutor para que não adormeça?
ResponderEliminarPrecisava de um sistema desses. Todas as vezes em que fiquei ensonado, com dificuldade em manter os olhos abertos, o resto do pessoal já ia a dormir/ressonar, não ajudava nada.