2014/06/29

Google mostrou a capacidade gráfica do Android L com o Unreal Engine 4 e Tegra K1


A Apple revelou um novo subsistema gráfico para acelerar e melhorar os gráficos 3D no iOS, mas o Google também não se deixou ficar para trás. No próximo Android L os developers poderão criar jogos que nada ficam a dever aos das consolas e PCs, e para o demonstrar recorreu a uma demo bem expressiva dessas capacidades.

Rivalry é uma demo criada pela Epic usando o seu Unreal Engine 4, a correr num Tegra K1 da Nvidia. Graças ao novo AEP (Android Extension Pack), é possível estender as capacidades do Open GL ES 3.1 para além do que está normalmente disponível, e os resultados falam por si. Penso que ninguém ficaria chocado se lhes dissessem que esta demo estava a correr num PC, XBox One ou PS4 - mas importa referir que isto está a ser feito num tablet ou smartphone que tenha um Tegra K1 (um chip que mesmo assim não se aproxima da potência de um GPU para desktop - mas... que já é mais que suficiente para impressionar!)

Bastará ver que se chegou a este ponto em praticamente metade do tempo de vida da anterior geração de consolas de jogos, para se extrapolar como os jogos "mobile" deverão estar daqui por mais 5 ou 6 anos...

Será que as actuais consolas "next-gen" têm motivos para estarem preocupadas? Eu penso que sim, e a jogada de criar o Android TV e a possibilidade de correr jogos não será tão inocente assim no que diz respeito a este tipo de entretenimento.

2 comentários:

  1. O segredo é a optimizacao, e daí as consolas e estes dispositivos móveis impressionarem com muito menos hardware que os PCs. Se há brinquedos MUITO MAL optimizados säo os PCs ...

    Só dou um exemplo: há ainda muita gente com placas com suporte por hardware x264, e muitas vezes queixam-se que os videos säo lentos, saltam, etc, até activarem (manualmente) a aceleracao. A pergunta é: porque é que o software nos PCs näo autodetecta o hardware e optimiza a 100% para ele?

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  2. Ora bom, só com este pequena demo pouco podemos inferir. Ainda assim acho que é claro para quem tem experiência nestas coisas que a diferença para as consolas modernas e PCs é enorme.
    De qualquer modo, acho não é complicado imaginar a colocação de um chip com as capacidades de um pc moderno, num tablet. Ele já cabe lá! O problema é mesmo o arrefecimento que obriga a placas enormes.
    Já agora aproveito para dizer que o maior handicap nos tele e tablets é provavelmente o controlo. Sem teclado, rato e controladores, isto de andar a clicar num ecrã com os dedos não dá pra muita coisa.

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