Vivemos fascinados pelas resoluções dos nossos ecrãs; mas em breve, até o mais denso ecrã da actualidade poderá ser olhado como algo completamente arcaico e obsoleto, caso estes nano-pixeis se venham a tornar uma realidade comercial.
Numa questão de poucos anos passamos de ecrãs de smartphones com reduzidas resoluções de 320x240 para ecrãs de 2560x1440 que superam os televisores Full HD que temos nas nossas salas; em nossas casas, também o Full HD começa a dar lugar ao Ultra HD, com 4x mais resolução. Onde é que isto irá parar?
Para um grupo de cientistas em Oxford, a resposta surgiu por acidente, quando estavam a explorar as propriedades de materiais com "mudança de fase", e que levou à criação de ecrãs com nano-pixeis à escala microscópica. As imagens que vemos ali em cima foram criadas usando estes nano-pixeis, e todas elas têm um tamanho inferior ao da espessura de um cabelo humano.
O facto destes nano-pixeis poderem ser aplicado em películas transparentes extremamente finas abre a perspectiva para a sua aplicação futura em coisas como smartglasses, pára-brisas de automóveis, janelas, ou até as tais "lentes de contacto" digitais, que lá vão surgindo de vez em quando. Aliás, os cientistas referem também que a densidade de pixeis que esta tecnologia permite, poderá ser também usada para criar retinas artificiais que poderão devolver a visão a pessoas cegas.
Ora aí estaria uma aplicação que todos gostaríamos de ver tornar-se realidade.
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