Vivemos numa sociedade que gera milhares de toneladas de lixo e desperdício por dia, e onde é essencial reciclar e reaproveitar da melhor forma aquilo que deixa de ter uso. Agora, o MIT mostra-nos como é possível aproveitar as baterias automóveis velhas para criar um novo tipo de células solares.
Com mais de mil milhões de automóveis no mercado e um forte incentivo para que gradualmente eles passem a ser eléctricos, existem mil milhões de baterias automóveis com ácido e chumbo que seriam de tratamento complicado. Mas o MIT encontrou forma de transformar um problema em oportunidade, demonstrando como transformar estas baterias em células solares.
O processo não é simples (nem recomendado para quem não perceber grande coisa de química, como eu), mas parece não deixar dúvidas: este novo tipo de células é competitiva com as mais eficientes células solares.
O motivo por que nunca tinham sido exploradas antes era precisamente devido à utilização de chumbo tóxico; mas considerando que nas baterias automóveis esse produto fica automaticamente disponível, sempre será melhor dar-lhe um uso proveitoso do que o deixar algures num aterro. Uma única bateria permite criar células solares para cobrir 709m2, suficientes para dar energia a 30 habituações.
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