Facebook simplifica definições de privacidade (e abre as portas aos pagamentos)

Já estamos habituados a que os termos de utilização de um serviço esteja escrito numa língua imprópria para consumo humano, e cuja extensão faça parecer o Senhor dos Anéis um prefácio; mas agora o Facebook vem mostrar que não tem que ser assim, tornando-o em algo compreensível e 70% mais curto.

Depois de muito ter sido criticado, o Facebook tem feito um enorme esforço para tornar mais as suas opções de privacidade mais compreensíveis; e agora dá mais um importante passo nesse sentido. O Facebook simplificou o processo de se perceber o que se passa em três categorias distintas, e onde caberá a cada utilizador escolher o que pretende:

1. O que os outros utilizadores podem ver sobre nós
2. Como os outros utilizadores podem interagir connosco
3. O que vemos no Facebook

Mas há outras novidades que poderão ser mais interessantes. A primeira tem a ver com maior controlo sobre a publicidade que é apresentada, sendo que a decisão de não querer ver alguns tipos de publicidade é automaticamente aplicada a todos os dispositivos (mobile, web, etc). É algo que ainda não parece estar disponível para Portugal... mas eventualmente também chegará até nós.

A segunda é aquela que já se previa há algum tempo: o Facebook já vai começar a testar um botão de "compra" que permitirá aos seus utilizadores comprarem produtos sem terem que sair do site/app; e que vem no seguimento dos rumores que apontam a possibilidade de transferência de dinheiro entre utilizadores estar para breve. O Facebook não quer deixar escapar a oportunidade de marcar a sua posição no desejado mercado dos pagamentos electrónicos, e com os seus milhões de utilizadores tem potencial para "ultrapassar" muitos dos seus concorrentes - desde que consiga ultrapassar o obstáculo inicial de fazer com que os seus utilizadores associem um método de pagamento à sua conta.