2014/12/29
Google prepara Android M para automóveis
Parece que o Google não se contenta em ter o seu Android a funcionar como acessório nos automóveis por intermédio do Android Auto, e prepara-se para lançar uma nova versão da sua plataforma especificamente concebida para vir de origem nos automóveis: o Android M.
Não é segredo que o Google quer "revolucionar" a indústria automóvel. O gigante norte-americano tem investido fortunas a desenvolver os automóveis autónomos, forçando todos os outros a acelerarem o passo; e dentro do automóvel vai tentando facilitar o uso dos dispositivos mobile com o Android Auto - que permite que os condutores tirem partido dos seus smartphones usando os comandos e ecrãs existentes no veículo. Mas o Google não se quer ficar por aqui.
O Google está a preparar o Android M, uma versão pensada para ser integrada directamente nos automóveis, e que assim permitira uma utilização independente do Android no carro, mesmo para quem não tiver um smartphone Android.
Embora não se possa dizer que isto seja uma surpresa, há que relembrar que entrar neste segmento não é fácil (ainda recentemente tivemos o caso da Ford, que desistiu de usar o Windows nos seus carros e regressou ao QNX). Mesmo com a plataforma Android a oferecer muitos atractivos, não será fácil convencer os fabricantes a optarem por uma plataforma que tem um ciclo de vida bastante rápido - mas de qualquer forma seria um erro subestimar o Google nesta área (e em qualquer outra), pelo que vai ser interessante ver como é que este Android M se irá desenvolver.
Pessoalmente, atrai-me mais um sistema como o Android Auto que permita tirar partido de um smartphone, que poderá ser trocado a cada par de anos, ficando mais rápido e mais capaz; do que ficar dependente do hardware que temos no automóvel, e que inevitavelmente estará obsoleto ao fim de 2 ou 3 anos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Depende muito dos fabricantes automóveis, que neste momento começam a encarar esta área como estratégica e pretendem que a mesma seja um fator diferenciador das marcas.
ResponderEliminarAté a pouco todo este trabalho estava nas mão dos (fornecedores de este tipo de soluções) Bosh, Panasonic etc etc etc..
Mas ultimamente os fabricantes querem deter o software stack porque o consideram estrategico
Tendo em conta o custo de um carro e o custo de um tablet Android razoavel (por ex Nexus 7 a 200eur) faz sentido que o carro tenha de origem um lá metido, mas sem deixar de ter a opção de se ligar um smartphone com Android Auto e fazer o by-pass do sistema integrado no carro, tirando partido de novo hardware e software dos smartphones... claro, desde que não venham dizer que o sistema de origem custa mais 1500eur como acontece com algumas marcas para se ter um sistema de navegação ultrapassado...
ResponderEliminarMas com um "computador" e Apps num carro de origem sempre capaz de ler sensores e o estado do motor, provavelmente pode-se ter outras funcionalidades como estatísticas, assistência remota, câmaras de segurança, localizador em caso de roubo, hot-spot portatil tudo por um custo reduzido por ser tecnologia já massificada...
@Migue, é muito muito mais caro, os tablets tem enormes economias de escala, que lhes premitem esses preços, nos carros depois de todos os custos incluídos, os preços disparam e muito, tenta tu comprar o hardware de um embeded system profissional desta area, não arranjas por menos de 2000 euros.. E sem software nenhum... as pessoas Têm ideias erradas sobre os custos do embeded, o menor dos custos é o hardware, certificar o hardware para todas as ISO's relevantes nos diversos segmentos sai caro, o hardware capaz de passar essas mesma ISO's tambem não é barato...
ResponderEliminartive um caso de um ecrã que era muito mau e também muito caro, mas tinha de ser aquele pois era o único que conseguia passar um teste particular... Isto de fora parece tudo sempre muito simples
Mas se as coisas fossem feitas como deve de ser a pensar no futuro e na evolução que toda a tecnologia mobile tem tido, o fabricante só precisava de publicar os API's , mesmo que tenha o seu sistema proprietario sem ecrã, (ou que use apenas um pequeno ecrã com as informações básicas como a velocidade) depois disponibilizava um API por IP (wifi ou Ethernet) ou por USB ou bluetooth a comunicar com um tablet Android standard em que a própria marca podia ter uma app de referencia mas qualquer um podia fazer apps... e não era preciso muito, bastava os fabricantes incluissem uma zona especifica para encaixar um tablet na consola com várias portas para carregamento (e porque não indução) e comunicação com várias molduras destacáveis para ser adaptavel a varios modelos de tablets (infelizmente muitas vezes torna-se impossivel encontrar um local sem tapar um respirador, ou o ecrã do radio primitivo) e depois acordarem num protocolo aberto para o OBDII CAN-BUS que podesse interagir com os tablets e smartphones, seja wifi ou bluetooth ou (micro)USB...
EliminarPor exemplo:
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=DdEyjjt52kU
Aqui um user tem um adaptador de OBDII para bluetooth que comunica com um smartphone para mostrar com mais precisao o estado de carga da bateria de um Nissan LEAF que sendo um carro eletrico é das coisas mais importantes mas infelizmente a Nissan apenas mostra informação do estado de carga da bateria com uma estimativa de km (Que muda conforme a condução nos ultimos km) e um grafico com 12barras que não dá grande precisão... ou seja neste caso o fabricante se quisesse tinha 1000x mais funcionalidade sem gastar mais um tostão, apenas usando 3rd party standard gadets e software. Que como dá para ver pelo tom do video deixa os utilizadores tristes...
E porque não mais uns manometros com a app Torque:
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=NklcmrSIVys
https://www.youtube.com/watch?v=rtQcogcfol8
https://www.youtube.com/watch?v=lKeyn72-wyU
https://www.youtube.com/watch?v=RWIP9YlwI6g