Os fabricantes chineses têm tomado o mundo de assalto (e alguns deles ainda nem sequer se aventuraram a sério para fora da China). No caso da Huawei, conseguiu fazer com que as vendas da sua gama Honor passassem de 1 para mais de 20 milhões apenas num ano... copiando as tácticas da sua rival Xiaomi.
A Huawei era conhecida por ter modelos a preços altamente competitivos, mas a certa altura parece ter-se esquecido disso, fazendo-nos chegar equipamentos interessantes... a preços pouco interessantes. Com a ascensão da Xiaomi, a Huawei foi obrigada a repensar a sua estratégia, e isso passou pela separação da marca Honor (que agora já nem faz menção de que é um Huawei) e preços mais competitivos, que permitiram que as suas vendas disparassem.
Parte da redução de custos passa por apostar nas vendas online, que assim evita e simplifica todo o processo tradicional de distribuição, e que - segundo o presidente da marca - constituiria cerca de 30% do custo dos equipamentos.
É uma evolução natural, e que me parece que no futuro venha a ser adoptada por cada vez mais fabricantes, nem que seja pelo efeito de contágio: se um concorrente o faz e está a ser bem sucedido, os outros também terão que fazer algo idêntico (ou serem ainda mais radicais). E já nem entro na questão de fazer "produção por pré-encomendas", em que os lotes apenas seriam fabricados em função das vendas já feitas... o que também me parece que poderá vir a suceder em breve (e já acontece em parte com marcas como a OnePlus.)
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