A era dos wearables está aí, e aos poucos vamos aprendendo a lidar com o crescente número de sensores que vamos adicionando ao nosso dia a dia. No caso da Fitbit, já começam a contemplar a necessidade de suportar múltiplos dispositivos (embora ainda não da forma que poderemos considerar "ideal").
Uma das grandes desilusões que tive ao experimentar um smartwatch Android Wear, foi verificar que actualmente apenas é possível ter-se associado um único dispositivo. É certo que ainda é uma plataforma relativamente nova, e que ter um dispositivo Android Wear já será um caso (ainda) incomum. Mas não podia deixar de olhar para o futuro, onde se pudessem ter múltiplos dispositivos - por exemplo sensores independentes para cada braço e perna, permitindo fazer uma análise mais detalhada dos movimentos; ou tão simplesmente ter múltiplos relógios Android Wear, um para desporto, outro para ocasiões mais formais, etc. (é possível termos vários relógios, mas só um deles pode estar activo a cada momento - e o processo de andar a mudar entre eles tem que ser feito manualmente.)
Esta actualização da Fitbit que passa a contemplar múltiplos dispositivos ainda não resolve a primeira parte da questão, mas vem demonstrar que a segunda parte é efectivamente um problema real: de que um utilizador poderá querer usar diferentes dispositivos em função do "ambiente" em que estiver. Para fazer uma corrida ou desporto poderá querer usar um tracker mais completo e com ecrã que apresente mais informações; para o seu dia a dia poderá optar por um mais discreto.
A revolução "wearable" está ainda no seu início, e ainda muito há por fazer de modo a compilar e analisar todo o crescente número de dados que vão sendo acumulados sobre nós - e que não só contemplam os sensores que carregamos, mas também aqueles que nos vão rodeando, como balanças inteligente, camas com colchões inteligentes, etc. etc.
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