2015/03/09

Preços do Apple Watch vão dos $349 a mais de $10000


A Apple já apresentou (novamente) o seu Apple Watch, e desta vez com direito a mais detalhes que tinham faltado na primeira apresentação, como a autonomia... e preços.

Como já sabíamos, o Apple Watch vai estar disponível em três variantes: o Apple Watch Sport, o Apple Watch, e o Apple Watch Edition - todos eles com dois tamanhos à escolha, de 38 e 42mm.


O Apple Watch Sport é feito em alumínio, fica disponível em space gray e silver, com vidro reforçado, e bracelete desportiva em material sintético (que pode ser trocada facilmente graças ao sistema de encaixe das mesmas.) O preço é de 349 dólares para o modelo de 38mm e de 399 para o de 42mm.



O Apple Watch será o modelo que a Apple mais esperará vender, com construção em aço inoxidável e disponível em prateado polido ou preto, e já incorporando vidro safira. Estará disponível com múltiplas braceletes que irão fazer variar (e muito) o preço, que irá dos 549 aos 1049 dólares para o modelo de 38mm, e dos 599 aos 1099 dólares para o de 42mm.



E depois temos o mais exclusivo Apple Watch Edition, que troca o aço por ouro (dourado ou rosa) e que conta com braceletes também exclusivas com acabamentos em ouro a condizer. Os preços, sobem para os valores estratosféricos que se temiam: o Apple Watch Edition começa nos 10000 dólares e vai até aos 17000!



O Apple Watch tem microfone e coluna, permitindo fazer/atender chamadas a partir do pulso, e não faltaram demonstrações de como o podemos usar para identificar músicas, manter registo da nossa actividade física, comunicar com os nossos amigos, e até abrir a porta da garagem de casa. Não faltam tipos de relógio que poderemos escolher e personalizar, e quanto a autonomia, a Apple indica 18h de uso "normal" - o que se traduz numa obrigatoriedade de recarregamento diário (desta vez a Apple ficou para trás do que já se pode ter num smartwatch Android Wear, com modelos que se aguentam 2 e 3 dias...)


Caso estejam interessados, o Apple Watch chegará às lojas a 24 de Abril, com as pré-reservas a começarem a 10 de Abril, mas ainda falta saber se Portugal estará incluído na lista de países nesta fase de lançamento (actualização: não está). Obrigatório será terem o iOS 8.2 instalado nos vossos iPhones, e que ficará disponível ainda durante o dia de hoje.

[vídeo do evento já disponível]

9 comentários:

  1. Vejo pessoal ficar admirado com a possibilidade de faze chamadas...

    duvida: com os android já nao é possível fazer isso?(os que tem micro obvio)

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    1. Não.

      Todos os Android Wear têm microfone para o Google Now... mas são todos silenciosos, nenhum tem coluna.

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  2. Já agora resta dizer para quem nao sabe

    "The device will work with the iPhone 5 and newer models, but it will not work with iPads or iPods."

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  3. Ou seja 350 pelo mais barato que tem "vidro reforçado", vai ser importante ver a resistência do mesmo. Achava que uma característica boa deste relógio seria o safira mas para isso é preciso derreter 550 euros lol.

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    1. A resistência do mesmo é a mesma do iphone 6.

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  4. E um tradicional relógio com ponteiros para ver as horas e com autonomia para anos não é bom também?

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    1. Sim, é tal e qual isto comparado a um belo Tissot. É um tamagochi no pulso isto...Cada dia que passa somos mais "controlados" por esta tecnologia "quase" fútil. Daqui a pouco teremos chips debaixo da pele. E para quê?! 75% do que a tecnologia trouxe é "mau" e desnecessário (para o ser humano mas não para as companhias lucrarem milhões com a estupidez deste). Antigamente a vida era na rua a brincar com os amigos com jogos "naturais", agora vê-se os miúdos sentados num sofá agarrados aos computadores, tablets e smartphones sem olharem uns para os outros. Cria-se necessidade onde não há e, sobretudo, falta de naturalidade. A tecnologia está a mudar o ser humano, não tenham dúvidas. E para pior. A nossa humanidade está a perder-se de dia para dia. E infelizmente, já não há volta a dar, os paradigmas sociais e de vivência em sociedade já estão profundamente alterados. Vivemos tempos excitantes com a tecnologia que traz associada muita "corda para nos enforcar" e tornar as nossas vidas piores naturalmente e, consequentemente, infelizes. O século 21 segui por um caminho errado. Longe vai o tempo em que sabiamos onde os nossos amigos estavam, na adolescência, pelo aglomerado das suas bicicletas.

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    2. Como tudo, é inevitável que hajam pontos positivos e negativos... Mas pergunto-te se no teu (nosso) tempo, também não lidavas com críticas semelhantes ao: ouvires música, veres televisão, escapares para a rua, etc.?

      Os tempos mudam, a sociedade também. Cabe a cada um saber impor as regras e educação de modo a que se tire o melhor partido das coisas disponíveis, sem que se caiam em exageros.

      (E isto não se aplica apenas aos miúdos... pois não faltam "adultos" que preferem estar de olhos fixados num smartphone a jogar "candy crush" ou coisa parecida, quando estão à mesa rodeados de família e amigos...) Ou seja, a culpa não é da tecnologia... é das pessoas.

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  5. É bem visto! Se bem que hoje em dia existem muitas mais desculpas/equipamentos/distrações para acontecer o que disseste no último parágrafo do que à décadas atrás ;) Mas sim, já existiam "coisas" como o Game Boy que os miúdos levavam para a mesa. Ok...Queria falar de algumas décadas mais atrás :) Tens razão, nessas décadas não existia o conforto que a tecnologia trouxe. Não se pode querer ter as "cordas" sem a opção de não nos permitir enforcar com elas (Esta comparação das cordas vem da programação em C e C++, como já deves saber :P)

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