Se achavam que os actuais SoC já eram suficientemente complexos com os seus múltiplos processadores diferenciados e GPU, com a chegada do Snapdragon 820 iremos assistir à chegada de uma nova geração de processadores que tentam imitar a forma como o cérebro processa as coisas.
Já todos sabemos que os processadores actuais são excelentes a executar operações exactas a velocidades incríveis, mas têm enorme dificuldade em fazer coisas que uma criança com dois anos consegue fazer. Reconhecer objectos, perceber e interpretar a voz de alguém, ou simplesmente saber movimentar-se e adaptar-se num ambiente dinâmico, são coisas que ainda hoje dão enormes dores de cabeça a quem tenta replicar isso usando computadores.
Para auxiliar nestas tarefas, a Qualcomm vai apostar numa nova classe de processadores cognitivos.
Processadores que tentam imitar a forma como os cérebros biológicos processam informação, de forma paralela, e com os quais se espera tornar possível todo um novo horizonte de possibilidades: desde câmaras que sejam realmente capaz de reconhecer o que estão a ver e garantir que a focagem está no ponto correcto; a assistentes digitais que consigam perceber e entender aquilo que lhe dizemos; e tudo o mais que se quiser imaginar.
Esta plataforma Zeroth e uma nova família de chips Kryo deverá chegar por altura do lançamento do novo Snapdragon 820 lá mais para o final do ano - mas o mais importante será saber se esta plataforma atrairá os developers de modo a que tirem partido das suas capacidades. Mas... já sabemos que se tem que começar por algum lado, e se não houvesse hardware disponível então nem sequer se pensaria nisso.
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