Enquanto a Mars One vai apostando na esperança como forma de resolver todos os problemas necessários para levar pessoas até Marte, a NASA continua a fazer experiências sobre como um equipa se comportará num espaço isolado e confinado durante longos períodos de tempo.
Seis pessoas disseram adeus ao mundo, embarcando numa missão até "Marte" onde terão que ficar alojados numa pequena cúpula com 11 metros de diâmetro durante um ano, e onde qualquer saída terá que ser feita envergando um fato espacial. A pequena grande diferença é que não estarão em Marte, mas sim na encosta árida do vulcão Mauna Loa no Hawaii.
Esta não é a primeira missão deste tipo, que visa estudar e antever todo o tipo de complicações que podem surgir quando se colocam várias pessoas num espaço bastante limitado durante um ou mais anos; mas as experiências anteriores já revelaram que, por muito cuidado que haja a seleccionar as pessoas com o perfil adequado, é praticamente inevitável que mais cedo ou mais tarde surjam conflitos - sendo o mais importante encontrar formas de lidar com eles e superá-los.
Com um custo de cerca de 1.2 milhões de dólares, estas experiências acabam por ser bastante económicas (face aos muitos biliões necessários para uma missão a Marte a sério) e permitem recolher informações de valor crítico para o sucesso dessas futuras missões. Por agora, vamos lá ver que tal estas seis pessoas se comportam durante os próximos doze meses; sendo que já estão planeadas mais experiências idênticas com outras equipas para os próximos anos.
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