O caminho para a realidade virtual vai ser longo, mas já nos começam a chegar exemplos que nos mostram aquilo que se tornará possível a muito curto prazo, como esta demonstração Bullet Train.
Esta demonstração atira-nos para uma estação de comboios onde teremos que combater inimigos, ao estilo de qualquer jogo FPS. A diferença é que aqui não só se trata de um jogo concebido para ser jogado em realidade virtual, como também faz questão de resolver o pequeno grande detalhe que atormenta a maioria dos jogos VR: a tradicional ausência das nossas mãos no mundo virtual.
Se jogar um simulador de aviões ou de automóveis em realidade virtual se torna fácil, pois teremos um volante físico ou um joystick onde pousar as mãos, em jogos FPS a experiência falha ao se usar um gamepado, ou o rato e teclado. Aliás, sentir a falta das "mãos" é uma das primeiras sensações que se tem ao experimentar algo em VR, e foi precisamente isso que levou a Oculus a criar os seus controladores "Touch" que permitem levar as nossas mãos para o mundo virtual.
É esse pequeno detalhe que faz toda a diferença neste Bullet Train, e que faz com que, sem se dar por isso, este jogo deixe de ser um jogo, e passe a ser um mundo em que depressa começamos a pensar que estamos realmente - e consequentemente a levar as coisas de forma diferente daquele que tradicionalmente se tem ao jogar um jogo num "ecrã".
... Venham de lá os Oculus Rift e os controladores Touch, e de preferência com preços compatíveis com os ordenados portugueses. :)
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