2016/05/29

Embraer mostra jato privado com janelas panorâmicas


No mundo ultra-exclusivo dos jatos privados o "céu é o limite" e a Embraer dá aos seus clientes a opção de em breve poderem voar num avião com janelas panorâmicas.

Embora o Brasil viva momentos complicados, a Embraer não deixa que isso impeça de abrir o apetite aos clientes dispostos a pagar mais de meia centena de milhões de euros por um avião de sonho que acaba por ser uma autêntica suite de luxo voadora. O seu Airship Kyoto começou por ser apenas um estudo, mas que agora diz estar pronto para se tornar realidade... se os clientes o desejarem.


Quem comprar um dos seus jatos Lineage 1000E poderá, entre as muitas opções disponíveis para o seu interior - que incluem quarto com cama dupla e duche, para além de múltiplas áreas de trabalho ou construídas à medida - poderá seleccionar janelas panorâmicas na parte frontal do avião, que darão uma visão incomparável do exterior.

A opção consiste num número alargado de janelas distribuídas pela fuselagem, com as janelas maiores a ocuparem espaço idêntico ao que seria destinado à instalação de portas na fuselagem, assim minimizando o seu impacto na rigidez estrutural (sendo também esse o motivo pelo qual são montadas à frente das asas e não na parte traseira, secção que fica sujeita a esforço adicional durante o voo.)

Como seria de esperar num avião de luxo, estas janelas podem escurecer e tornar-se praticamente opacas com o toque de um botão... não vá o futuro dono decidir fazer uma sesta ou estar farto de levar com a luz do Sol nos olhos. :)

5 comentários:

  1. Carlos, tinha deixado este artigo aqui à espera, mas de hoje não pode passar.
    Já escreves (parcialmente) segundo o acordo ortográfico de 1990, certo?
    Isso é ótimo.
    É uma tremenda vantagem podermos escrever de forma mais aproximada à oralidade. Faz-nos pensar menos sobre "como se escreve esta palavra"...

    Excelente passo.

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    Respostas
    1. Acho que nesta fase escrevo segundo um "AO" próprio! :) Há (poucas) coisas com que até posso simpatizar no novo AO, mas ainda sou maioritariamente contra.

      Se o objectivo fosse para escrever "oralmente", então que se pusessem logo coisas como "íjétar" para ejectar/ejetar. ;)

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    2. O acordo não é perfeito, nem de longe nem de perto, mas não poderia estar mais de acordo com a tua última frase.
      A aproximação da escrita à oralidade é como um qualquer software que necessita de ser atualizado.

      E precisamente devido a isto, tem-me custado mesmo muito verificar que grande parte do pessoal das Tecnologia de Informação se agarram com unhas e dentes à ideia da "tradição", quando é certo e sabido que as línguas evoluem de forma natural e, obviamente, há que fazer alguns updates (ou upgrades) frequentes.

      O pessoal da nossa área deveria ser o primeiro a dizer: "Fixe, um upgrade? Bora lá!"

      (Por exemplo, há 20 anos programava-se em Cobol, Clipper, C, Basic, etc... E hoje? )

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    3. Vitor,
      mas na programação, onde tentas fazer a comparação, para a mesma linguagem, quanto muito surge nova sintaxe, não propriamente mudar a existente, e muito menos deixando de suportar a existente.

      Mas para esclarecer, o objectivo não foi nunca aproximar a escrita, à oralidade.

      A Ortografia Portuguesa, segue normas legais que constam do Formulário Ortográfico e cuja evolução e revisão tem sido relativamente pacífica. No entanto quase nenhuma revisão foi adoptada pelo Brasil, apesar de várias tentativas disso mesmo.

      O acordo de 1991, surge num outro conceito, muito mais materialista, e daí a polémica.

      A ideia era com essa mudança, conseguir colocar os nossos escritores mais facilmente a vender no Brasil, naturalmente isto não é mencionado de forma clara, mas na devida altura, foi perfeitamente visível. No entanto, para isto ser possível, o acordo, passou por essencialmente "abrasileirar" as regras, sem justificação para tal, na maioria dos casos.

      Em muitas situações, as novas regras criam textos confusos.

      Qualquer dúvida: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/acordo.php

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    4. Este (des)acordo é fantástico...

      ...para as editoras de livros.

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