O caso dos Galaxy Note 7 da Samsung veio chamar a atenção para os riscos da utilização das baterias de lítio quando as coisas correm mal, mas há investigadores que dizem que isto poderia ter sido evitado usando baterias "anti-explosão".
As baterias concentram uma enorme quantidade de energia num volume reduzido, e à medida que se vai levando a coisa ao limite torna-se cada vez mais provável que incidentes como o do Note 7 se voltem a repetir. Para o evitar, um grupo de investigadores propõe a utilização de um componente adicional no fabrico das baterias, que poderia evitar as explosões de forma instantânea.
O composto "triphenyl phosphate" já é habitualmente utilizado em equipamentos electrónicos como um retardador de chamas; e quando aplicado no interior de uma bateria de lítio, poderia actuar como uma espécie de micro-extintor que impediria a bateria de arder. O composto ficaria protegido por um fina barreira que, em caso de se atingirem temperaturas excessivas, derreteria e soltaria o fosfato, cancelando a reacção em fracções de segundo.
Esta não é a primeira vez que se tentam criar baterias com "extintores" no interior, mas as técnicas anteriores prejudicavam significativamente o desempenho da bateria, o que explica porque motivo tais sistemas ainda não chegaram ao mercado. Neste caso, os investigadores garantem que o sistema não afectará o funcionamento da bateria, a não ser nas propriedades "anti-explosivas" quando a temperatura atinja valores na ordem dos 150ºC.
Vamos lá ver se a Samsung se interessa por esta tecnologia para o próximo Note 8! :)
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