2018/02/20
Windows 10 em ARM chega com bastantes limitações
Depois da (dispendiosa) experiência falhada com o Windows RT, a Microsoft volta a aventurar-se em levar o Windows 10 para os sistemas ARM; mas embora o resultado seja melhor, os utilizadores continuarão a deparar-se com diversas limitações.
Uma das vantagens desta nova incursão do Windows 10 pelos sistemas ARM é que finalmente será possível correr apps Windows "normais" também nestes sistemas. No entanto, não se espere correr tudo o que se queira. Para começar, só será possível correr programas x86 de 32 bits, eliminando logo à partida todo e qualquer programa de 64 bits que lá esperassem executar. Também de fora ficam programas que modifiquem o interface, como extensões, métodos de input alternativos, etc. - que poderão funcionar nesta plataforma mas terão que ser recompilados para ARM.
Outro problema potencialmente complicado, não será possível usar drivers x86 no sistemas ARM. É compreensível, mas coloca também um ponto final nas esperanças de quem imaginasse poder optar por um computador ARM para continuar a utilizar algum software em associação com algum hardware mais específico com um driver "obsoleto". E se isso já se poderia imaginar, mais complicado é perceber porque motivo também fica de fora o suporte para OpenGL, obrigando que - pelo menos numa fase inicial - só se possam correr programas com DirectX 9, 10, 11 e 12.
A grande incógnita é saber se isto será um prenúncio de que o Windows 10 em ARM se torne numa repetição do Windows RT (caso os developers optem por ignorar a plataforma e continuar a apostar nos sistemas x86)... ou se desta vez a MS, em conjunto com hardware apetecível que venha a surgir, poderá encontrar uma fórmula vencedora. De uma forma ou de outra, pelo menos obrigará a Google a dedicar mais atenção ao Android nos tablets... e nem que fosse só por isso, já seria positivo.
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graças a este tipo de iniciativas da Microsoft, o mercado de tablets com OS Windows "normal" .... está morto....
ResponderEliminarparabens pela incompetencia....
Não percebo bem a ideia, para poderem ter o Windows como plataforma usada pelas massas, também têm de o tornar útil para os utilizadores mais intensivos. Só assim se gera massa crítica para que a loja comece a ter mais aplicações e sirva aos utilizadores mais casuais. Os Android e iPhone já estão a trabalhar em 64bits,e o Windows está a dar um passo atrás? Para provar o conceito foi muito boa ideia, mas mesmo que não seja para já, deviam apresentar um horizonte temporal ou esse objectivo pelo menos. Quem vai investir numa plataforma que está limitada quando tem alternativas? A loja da Microsoft só vai avançar quando forem dados sinais inequívocos aos developers e utilizadores. Mais valia não perderem um minuto com isso e correm tudo o que é segmento entrada a atom e afins. Competir com o chromebook não é objectivo nem se conseguiria desta forma.
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