2019/01/05

Scratch 3.0 já disponível


A mais popular linguagem de programação por blocos - o Scratch - ideal para miúdos e graúdos, chegou à sua versão 3.0 e torna-se ainda mais versátil.

O Scratch, criado no MIT, tem feito pela programação aquilo que os LEGO fizeram pelos brinquedos: permitindo que qualquer pessoa, sem preconceitos, tenha a capacidade para criar aquilo que muito bem entender.

Em vez de atirar os aspirantes a programadores para um assustador terminal de texto, o Scratch disponibiliza um sistema de programação de blocos que se vão encaixando uns nos outros e que se tornam "automaticamente" compreensíveis. Dito isto, não subestimem as suas capacidades... pois com ele podemos fazer coisas como por bonecos a falar, criar jogos, ou até usar análise de imagens através de uma webcam para controlarmos os nossos programas.


A versão 3.0 do Scratch vem com várias novidades. Temos extensões que permitem interligar o scratch com outros componentes, desde webcams a LEGO Mindstorms; novos conteúdos disponíveis (imagens de fundo, personagens, etc) prontos a usar; novos tutoriais; e até uma versão offline para quem não quiser ficar dependente do browser e do acesso à internet.



É altamente recomendado que direccionem os mais pequenos para o Scratch, incentivando-os a que criem os seus próprios jogos e brincadeiras em vez de se limitarem a ver vídeos no YouTube ou jogarem a jogos que nem sempre serão os mais educativos. :)


3 comentários:

  1. Não sei se acontece o mesmo com todos os miúdos, mas cada vez querem mais algo que lhes dê prazer imediato, e se ao fim de 5 minutos não viram nada de surpreendente a acontecer preferem mudar de assunto. desta forma vai ser difícil convence-los a aprender este tipo de coisas...

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  2. Temos que ser nós os 'graúdos' a saber retirar as crianças da constante busca pelo "prazer imediato" e levá-las para ambientes em que a aprendizagem possa ocorrer.

    Aprender também pode ser divertido, mas convenhamos que necessita de mais concentração do que o simples divertimento, claro está.

    O "prémio" será obtermos cidadãos com melhores competências.

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