2019/04/23

Volante da Universidade de Aveiro detecta condutores fatigados


Um volante desenvolvido na Universidade de Aveiro é capaz de monitorizar os sinais vitais do condutor e alertá-lo quando detecta que está demasiado cansado.

Enquanto não nos livramos dos volantes é preciso garantir que quem conduz o faz com a máxima segurança. Algumas marcas têm recorrido à aplicação de câmaras que vigiam o condutor para detectar sinais de sonolência, mas uma equipa de investigadores da UA desenvolveu um sistema que pretende monitorizar o grau de cansaço através do volante, medindo a condutividade eléctrica da pele.

Para isso criaram uma capa para volantes feita num tecido especial que integra sensores electrónicos, e que pode registar o estado fisiológico e psicológico do condutor, através das alterações na condutividade da pele. Neste momento o protótipo utiliza Bluetooth para enviar os dados, mas a ideia é que no futuro os sensores sejam integrados directamente no volante e ligados ao sistema electrónico do veículo.

Sabendo-se que a transição para veículos autónomos sem volante não acontecerá de um dia para o outro (por muito que Elon Musk o deseje), é de imaginar que não faltem fabricantes interessados nesta tecnologia. Afinal, com ou sem volante, irá tornar-se cada vez mais importante que os veículos sejam capazes de monitorizar o estado de condutor e passageiros, para que possam reagir adequadamente a todo o tipo de situações. (Por exemplo, um condutor que perca a consciência ou sofra um ataque cardíaco durante uma viagem num carro autónomo, deverá sinalizar imediatamente uma situação de emergência, em vez de potencialmente seguir durante centenas de quilómetros como se nada se passasse.)

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