Depois de ter sido apanhado a contornar as regras da App Store para fazer chegar a sua app de
Agora que todo o esquema foi revelado, o Facebook promete maior transparência no processo - chegando até ao ponto de indicar claramente que este "Study" faz parte do Facebook (ao contrário do que acontecia quando era promovido como VPN Onavo, sem qualquer indicação a quem pertencia). A ideia é exactamente a mesma: os utilizadores que aceitarem instalar a app irão ter a sua actividade monitorizada, para fornecer ao Facebook os dados que eles desejam, e que na prática consiste em lhes dar informação sobre se existe algum concorrente com o qual se devam preocupar.
No rescaldo do escândalo, ficamos a saber que o Facebook estava a recolher dados de 187 mil utilizadores, sendo que a alguns eram dados créditos ($20 por mês) para tornar o serviço mais aliciante.
Agora nesta nova abordagem mais "transparente", o Facebook diz que irá continuar a pagar aos utilizadores da app Study from Facebook, mas que o acesso à app será feita por convite e não por inscrição directa; certamente para garantir que obtém uma amostra representativa do mercado e não apenas de um grupo disposto a ganhar uns dólares por mês. No entanto, por agora o Facebook mantém-se silencioso quanto ao valor que irá pagar aos utilizadores da app.
O que se sabe é que desta vez o Facebook irá utilizar apenas os serviços oficiais para recolha de dados, em vez de recorrer a todo o tipo de técnicas manhosas para os conseguir (como a VPN que era utilizada no Onavo). Acima de tudo, vai ser interessantes saber qual o valor que o Facebook atribui à privacidade de cada utilizador, e que indirectamente representa quanto é que está a lucrar com cada um dos utilizadores "gratuitos" que usam as suas apps.
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