Quem utilizar o Messenger do Facebook para partilhar documentos poderá gostar (ou não gostar) de saber que o Facebook irá espreitar esses conteúdos, incluindo os links que puderem existir no interior de PDFs.
O teste é simples e fácil de fazer, como nos demonstra um investigador de segurança no Twitter. Basta partilhar um ficheiro PDF via Messenger para que os endereços incluídos nesse documento imediatamente sejam alvos de uma visita do Facebook.
Have you ever imagine that @facebook is crawling links in your pdf files when you are sending them via messenger? pic.twitter.com/dKDYQVLScd— Vahagn Vardanian ⚡️ (@vah_13) October 25, 2019
No entanto, embora isto seja algo que parece ser completamente abusivo à primeira vista - e alvo de suspeita, sendo feito pelo Facebook - é também algo que pode ser justificado com facilidade. O Facebook poderá muito facilmente justificar este tipo de acesso dizendo que se trata apenas de uma medida de protecção dos utilizadores, para determinar se se tratam de documentos perigosos que tentem redireccionar os utilizadores para páginas com malware.
Se será apenas isso que o Facebook fará enquanto está a analisar e investigar os links, isso é algo que provavelmente nunca saberemos, nem no qual se poderá confiar a 100%; mas a questão é que é uma justificação perfeitamente plausível e que fará sentido.
... Para quem, mesmo assim, achar que é um abuso, o melhor será deixar de partilhar conteúdos através do Messenger, ou fazê-lo apenas para conteúdos codificados (desde que depois não partilhe a senha de acesso aos mesmos através do próprio Messenger!)
Por isso podem ter a certeza que o Facebook está a analisar tudo o que é enviado, se o fazem mantendo o respeito pela privacidade e segurança do utilizador é que é a grande questão. Tendo em conta todos os problemas no passado com a privacidade, poderão querer mudar para outro programa mensageiro que seja mais amigo da privacidade, caso a pretendam.
ResponderEliminarJá há muito que sabíamos que deus é uma criação do ser humano.
ResponderEliminarResta agora saber se passamos a designar esse conceito de Google ou de Facebook.