2019/11/22

Apple muda de táctica para iOS com menos bugs


A superstição do número 13 tem-se infelizmente concretizado com a actual versão do iOS (13), motivo que está a levar a Apple a fazer alterações ao método de testes para o iOS 14, para evitar repetir os mesmos erros.

A Apple já tem passado por fases boas e menos boas com o iOS, fazendo até que no anterior iOS 12 muitas das novidades planeadas fossem adiadas para que os developers da Apple se concentrassem em eliminar os bugs. Infelizmente, com o iOS 13 ficou demonstrado que a lição não foi aprendida. O iOS 13 tem-se revelado um dos iOS "azarado", tendo já recebido 8 actualizações com apenas 2 meses de existência.

Por isso, para o próximo iOS 14 a Apple prepara nova táctica, com a expectativa de que tal situação não volte a acontecer. Em vez de ir adicionando novas funcionalidades "tudo a monte" (muitas vezes com umas a poderem causar problemas a outras) a Apple vai adoptar um sistema mais modular, onde essas funcionalidades estarão incluídas no sistema mas podendo ser activadas ou desactivadas individualmente.


Com isso a Apple espera agilizar o processo de testes, sendo mais fácil detectar a origem de problemas, e permitindo que, mesmo que uma delas estivesse a causar problemas, possa ser desactivada e permitir que a avaliação prossiga nas restantes.

A parte negativa é que os benefícios desta alteração só se deverão fazer sentir para o iOS 15. Pelo que, por agora, teremos que continuar com o iOS 13 azarado, e esperar que o iOS 14 consiga replicar o sucesso do iOS 12.

1 comentário:

  1. O problema não está no número 13, por algum motivo eram 12 apóstolos e o próprio Filho de Deus.
    O problema se calhar é que deixaram de ter gente a testar dentro da própria Apple exaustivamente todas as novidades antes de as lançarem para o público. Caramba, o hardware onde aquilo tem que funcionar foi desenhado/ escolhido pela Apple e é limitado... não é como se tivessem que testar milhares de configurações diferentes de hardware como a Microsoft. Se calhar despediram as pessoas (engenheiros e outros) internas que faziam os testes e substituíram-nas pelo público em geral a testar versões experimentais.
    Pelo menos foi o que a Microsoft fez, despediu quase toda a gente que fazia os testes de qualidade em diversas máquinas verdadeiras e meteu os testes a correrem em máquinas virtuais e fizeram de conta que os beta testers iriam descobrir os problemas (que de facto descobrem mas que depois a empresa ignora...) e o resultado final é que não há quase actualização mensal que não cause problemas graves a um conjunto elevado de pessoas... e depois ainda querem forçar as pessoas a mudar para o Windows 10! Já para não falar da telemetria FORÇADA que as pessoas não podem desligar completamente de maneira alguma... excepto na versão "Education" e "Enterprise" e tem de ser explicitamente configurado para o nível "security" ("0") para tal ser realmente desligado.

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